Por Jeorge Cardozo*
O MOMENTO ATUAL
Vivemos momentos de perplexidade
em face do momento politico, econômico, social, e, especialmente, com o
fracasso da Reforma Política na Câmara dos Deputados nos mostram com clareza as
ideias marxistas a cerca do papel das classes dominantes na sociedade capitalista
burguesa. Para Marx e seu discípulo Engels, todas as sociedades ao longo do
processo histórico dialético apresentam-se separadas em duas classes
antagônicas; quais sejam: burguesia e proletariado. A primeira, classe
dominante, minoritária, que domina a imensa maioria de proletários, essa
constituída por pessoas inferiores economicamente e culturalmente. Controlando
o poder politico e econômico, a burguesia detém o poder do Estado e de seus
antagonismos de dominação; quais sejam, executivo, legislativo, judiciário e as
suas superestruturas ideológicas de dominação, como televisão, rádio, jornais,
revistas, religião, mídias modernas como internet e intranet, das finanças,
monopólio da violência institucionalizada e se beneficiando das benesses que o
poder politico e econômico lhes proporcionam, em detrimento da maioria dominada
lhes dão, com a força de trabalho, apropriado pela burguesia, na forma de
mais-valia relativa e absoluta, meios de sobrevivência para a minoria
privilegiada e os meios essenciais para a máquina burocrática burguesa
capitalista funcionar.
Toda a sociedade passa a ser
moldada pelas ideologias da classe dominante burguesa. Praticamente, não há
distribuição de riquezas no seio das classes e uma centralização ainda maior do
poder, nas ideias de mundo, massificação da violência, racismo, homofobia,
monopólio politico e etc.
A FARSA
Sempre ludibriando o povo, por
meio de uma “falsa democracia” e uma “falsa igualdade” aparente, a soberania do
povo é roubada e ludibriada. Com o poder do capital monopolizado, monopoliza
também o poder politico, esse poder politico eivado de corrupção, aumenta ainda
mais as riquezas das minorias. Essas, as maiorias, ficam a reboque da falta de
educação, saúde, cidadania, moradia de qualidades, enquanto são levadas aos
vícios do consumismo capitalista, se endividando para estar aparentemente,
inclusa na sociedade mascarada de que todos são iguais e tem as mesmas
oportunidades.
OS PRIVILÉGIOS
Com tantos privilégios, a
burguesia capitalista domina o poder politico e se perpetuam enquanto famílias
de suas benesses. Por tudo que foi dito, criam-se uma inercia, guardando o
lugar, preservando o mesmo estado de coisas. Essa aparente estabilidade
inviabiliza a renovação de ideias nos quadros políticos, desconstruindo o que a
mesma democracia burguesa prega, o principio do voto universal e de governo do
povo.
Essa ação da elite politica e
econômica de monopolizar o poder são ameaçadas, em vez enquanto, pelo
surgimento de novas forças antagônicas de rebeldia, como o caso, na atualidade,
da Coreia do Norte e do Estado Islâmico, por exemplo. A ganancia pelo poder
leva a elite a se fechar, tornar-se rígida (veja o caso do golpe parlamentar
aqui no Brasil), petrificada, além de improdutiva no sentido de um projeto de
desenvolvimento nacional, preferem entregar as matérias primas, sem agregar
valor, ao capital estrangeiro, vejam os casos das privatizações das fontes de
energias, reformas trabalhista e previdenciária em curso, para o trabalhador
continuar a pagar as mazelas feitas por eles. Inviabiliza para uma renovação
politica em que os trabalhadores estejam inseridos.
A INOPERÂNCIA DE GESTÃO
Destarte, do ponto de vista da
administração pública, demonstra uma total inoperância de gestão, apenas pensam
nos seus status quo e domínio secular politico e econômico, em detrimento da
maioria.
Buscam legitimar uma separação
entre as classes, disseminando uma ideia de que, quem estuda e trabalha pode
chegar lá e que os demais são “preguiçosos” e “burros”, criando uma realidade
distinta e maquiada. São tantas as incompetências que o primordial, que seria
botar a máquina pública para funcionar em pró do povo, não é capaz, criam-se as
leis para seus próprios benefícios, não funciona no combate ao crime e
diminuição da violência, ao aumento da miséria, da opulência para poucos e miséria
e falta de oportunidade para muitos. Há uma discrepância entre os três poderes
e a participação popular neles, de forma que, embora seja maioria, ficam com as
sobras em todas as instancias politica, econômica e social.
A IMORALIDADE
A crise moral milenar exaltada no
momento, de descredito, causa sentimento aparente de repulsa, revolta, de
descredito, mas, no ano que vem, teremos novas eleições e que, em 2019, todos,
ou maioria, serão reeleitos e estará de volta ao “grande circo” nacional em que
se transformou a capital federal, o executivo, o legislativo e o judiciário,
esse último, em parte.
O DESMONTE DO ESTADO SOCIAL LIBERAL PETISTA
O Estado de Bem Estar Social, nos
moldes Keynesiano (refiro ao economista britânico John Maynard Keynes,
responsável pela recuperação econômica americana pós-grande depressão de 1929),
assentado nos governos petista, encontram-se em desmonte por parte dos
golpistas e delineados pelos presidente corrupto e transloucado Temer, apoiados
por setores conservadores presentes na politica e nas religiões como Assembleia
de Deus (PSC) e Igreja Universal (PRB), destroem as poucas conquistas dos
trabalhadores obtidas ate então.
A SOLUÇÃO
Os
brasileiros precisam dar respostas nas urnas aos partidos e personalidades que
achacam os trabalhadores, precisam esmagar nas urnas, partidos como PSDB, DEM, PSDB, PR, PP, PTB, PRB, PSC,
SOLIDARIEDADE, PODEMOS, AVANTE E TODOS ESSES PARTIDOS “NANICOS” QUE VOTAM E
ATUAM CONTRA O POVO E OS TRABALHADORES.
OBS: VEJA MAIS EM : BLOGDOCARDOZO3333.BOLGSPOT.COM
Jeorge Cardozo é graduado em Filosofia, especializado em
metodologia do ensino superior, pesquisa e extensão em educação e mestre em
politica pública e desenvolvimento local sustentável.