Por Jeorge Cardozo
Passado o período das articulações políticas para a formação das chapas que irão disputarem as eleições presidencial, ficaram os seguintes cenários para analises e, de como as táticas eleitorais levará os dois nomes ao segundo turno ou a uma vitória no primeiro, cenário esse, pouco provável devido as polaridades e as quantidades de candidatos bem situados nas pesquisas.
De posse dessas informações, entendemos que à eleição presidencial terá três cenários possíveis, quais sejam: no cenário um, temos os candidatos "nanicos" que não vão para lugar algum; no cenário dois, temos os candidatos coadjuvantes Álvaro Dias, Ciro Gomes, Marina Silva e Guilherme Boulos que, no segundo turno, farão a diferença com seus apoios e no cenário três, temos os atores principais desse processo Jair Bolsonaro, Geraldo Alkeimin e o Lula. Jair Bolsonaro, embora isolado estrategicamente por Alkeimin, se encontra nessa posição de ator principal, pelo fato de representar um setor da extrema direita que o tem carregado nas costas.
Se utilizando das redes sociais e de suas infiltrações nas áreas de seguranças publicas, igrejas, universidades e setores empresariais, tem o mantido em uma posição confortável, a priori, nas pesquisas de votos. Destarte, Geraldo Alkeimin por já ter disputado o cargo de presidente em outras oportunidades, estar no comando do governo paulista há muito tempo, pertencer a um partido estruturado nacionalmente PSDB, ainda que pese à grande quantidade de lideranças envolvidas com corrupção, inclusive o próprio candidato, costurou um grande leque de apoios, junto aos partidos do corrupto e famigerado "centrão", Alkeimin vai brigar com Bolsonaro para estar no segundo turno. De outro lado, Lula endeusado pelos excelentes governos à frente do Brasil, pela grande capacidade de articulação política, se consolidou como principal nome da esquerda e mesmo preso injustamente, como continuação do golpe e tentativa de aleija-lo da disputa, vem liderando todas as pesquisas eleitorais e com grande chance de ganhar no primeiro turno, a ponto de, caso seja impedido pelo judiciário de concorrer, segundo pesquisas, consegue emplacar no segundo turno, qualquer nome que ele venha a apoiar. Portanto, Fernando Hadad, ex prefeito de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, com a desistência de Wagner, desponta como principal alternativa do PT, como plano B, caso, de fato, a Globo e os setores entreguistas do judiciário e do empresariado o tirem da disputa.
Dito isso, a tática eleitoral correta para a esquerda trabalhista e popular chegar ao segundo turno e posteriormente ganhar de novo, perpassa pelo combate intensivo aos golpistas aliados de Alkeimin, as loucura da extrema direita aliada de Bolsonaro e deixar que Alkeimin e Bolsonaro se degladeiem em busca da segunda vaga, se houver, no segundo turno e caso haja o segundo turno, torsser por BOLSONARO.Porque Bolsonaro e não Alkeimin? Entendemos que Alkeimin no segundo turno, aglutina os votos da extrema direita e da centro direita, enquanto Bolsonaro perde votos da centro direita e do centrão para o PT no segundo turno.
LULA LIVRE E PRESIDENTE JÁ!
