PETROBRÁS: INVESTIGAÇÃO OU TENTATIVA DE GOLPE “BRANCO”?
Por Jeorge Cardozo
Assim como as operações da
natureza, as histórias humanas também são governadas pela lei cientifica,
diferentemente, de todas as interpretações religiosas.
Dessa forma, parafraseando Marx, o
mundo e a política e as suas causas, efeitos e consequência podem ser
entendidos racionalmente. As pessoas tem liberdade de criar sua própria
história e desconstruírem às falsas ideologias, mas para fazerem isso deve
compreender o significado da história, da ideologia, da alienação e suas leis.
Os fatores econômicos, tecnológicos e políticos, o modo pelo qual as elites
políticas e econômicas dominantes se utilizam da cultura, da política, das
leis, da religião, da moral e da filosofia para gerar golpe contra as classes
trabalhadoras – veja o caso do Paraguai, recentemente.
“A tecnologia material – os métodos
de cultivo da terra e os instrumentos para a fabricação de bens de consumo – determinaria
os arranjos sociais e políticos da sociedade e as perspectiva intelectuais.
Exemplo disso foi a Revolução Francesa, cujos líderes, os burgueses, atacaram
os remanescentes feudais e proveu a livre competição, a expansão comercial e
transferiram o poder da aristocracia proprietária de terras para os poderosos
das finanças e da indústria. Essa mudança era necessária porque as bases econômicas
da sociedade tinham sido radicalmente alteradas desde o feudalismo medieval” (Marx/Engels).
A classe política empresarial
brasileira usa o poder político para proteger e incrementar seus interesses e
tentar golpe “branco” contra o governo dos trabalhadores, a la Paraguai.
Controlando a produção material e também a produção intelectual, apresentam
como padrões morais e religiosos, suas ideias são encaradas como verdades,
refletindo os interesses econômicos da classe dominante na política nacional.
A elite política brasileira
preconizada no PSDB/DEM, com ramificações em todos os partidos, em especial, no
PMDB, não aceitam a própria democracia defendidas em seus discursos, que deram
ao PT, o quarto mandato, legitimado pela maioria do eleitorado nacional. Agora,
via parlamento, tentam desestabilizar o governo e, até mesmo, articularem um
golpe “branco”, arranjado, como fizeram a elite política tradicional paraguaia,
contra o então presidente, Fernando Lugo.
O Brasil não é o Paraguai –
esperamos – portanto, cabe ao povo brasileiro ficar de olho no que está por
trás dessa tentativa de golpe “branco” preconizada nos discursos dos perdedores
do pleito de 2014.
Entendemos que a Polícia Federal
tem exercido o seu papel policial e social, na condução das investigações.
Portanto, esperamos que tudo sejam esclarecidos e que todos os culpados sejam
devidamente punidos pela justiça. Agora, tentativa de politizar os
acontecimentos, paralisar o país, criar discurso golpista, terá de ser
combatido, por todos os cidadãos da pátria nacional.
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