Por Jeorge Cardozo
Temos vivido, como nação,
atormentados pelos “males” do nosso modelo político e pelos “males” do passado,
pelo velho vício e pelo novo, mascarado como democracia burguesa, sem termos
podido conhecer uma história de rupturas no modelo eleitoral, com a farsa da
reforma político eleitoral, delineado pelos nossos congressistas. Não que não
tenhamos tentado o financiamento público das campanhas eleitoral. Fizemos essa
discussão de modo expressivo, mas não eliminamos relações promiscuas estruturas
e procedimentos do capital nos resultados da correlação de forças entre aqueles
políticos que representam o capital e aqueles que representam o povo de
verdade. Nossa inquietação tem sido constante, aliás, duplamente contestadora
contra o remendo que está sendo feito na reforma, principalmente patrocinada
pelos partidos PSDB, DEM, PR, PSD, PTB, SD e etc. Em primeiro lugar, porque tem
se feito com base na preservação de expressivos elementos do passado, de manutenção
de status quo, que são assimilados, apenas pelos gangsteres das estruturas
partidárias, sem a devida participação do povo, que, ao final, vão pagar as contas,
com pouca representatividade nos debates políticos. Trata-se, para ficar num
exemplo fácil, de peso paralisante em que se transformou a descrença do povo
com a politica e com o político, afaste ainda mais o povo do poder e, só é
usado como massa de manobra no período eleitoral.
Em segundo lugar, porque tem se
feito a reforma, de forma não democrática, sem a participação popular e sob o
comando das elites, desdobrando-se quase sempre de modo a ser hegemonizada por
interesses conservadores. Foi assim que chegamos a final da famigerada reforma
política, sem o financiamento público que, a priori, levaria o povo, ao mínimo de
condições nas disputas eleitorais, sem a aprovação dessa matéria, apesar do
senado ter votado o não financiamento de pessoa jurídica (empresas) as
campanhas, ainda assim, os possuidores de grandes fortunas, poderão financiar
campanhas e rico não financia campanhas de trabalhador ou sindicalista, exceto
se for sindicalista pelego, que vai trair os seus “representados”, ou seja, o
tiro saiu pela culatra e nada muda nos enganou de novo.
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