segunda-feira, 7 de setembro de 2015

- PLC 75/2015, QUE TRATA DO FINANCIAMENTO E CUSTO DE CAMPANHAS, ORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA, COLIGAÇÕES, E CALENDÁRIO ELEITORAL.

Por Jeorge Cardozo

Temos vivido, como nação, atormentados pelos “males” do nosso modelo político e pelos “males” do passado, pelo velho vício e pelo novo, mascarado como democracia burguesa, sem termos podido conhecer uma história de rupturas no modelo eleitoral, com a farsa da reforma político eleitoral, delineado pelos nossos congressistas. Não que não tenhamos tentado o financiamento público das campanhas eleitoral. Fizemos essa discussão de modo expressivo, mas não eliminamos relações promiscuas estruturas e procedimentos do capital nos resultados da correlação de forças entre aqueles políticos que representam o capital e aqueles que representam o povo de verdade. Nossa inquietação tem sido constante, aliás, duplamente contestadora contra o remendo que está sendo feito na reforma, principalmente patrocinada pelos partidos PSDB, DEM, PR, PSD, PTB, SD e etc. Em primeiro lugar, porque tem se feito com base na preservação de expressivos elementos do passado, de manutenção de status quo, que são assimilados, apenas pelos gangsteres das estruturas partidárias, sem a devida participação do povo, que, ao final, vão pagar as contas, com pouca representatividade nos debates políticos. Trata-se, para ficar num exemplo fácil, de peso paralisante em que se transformou a descrença do povo com a politica e com o político, afaste ainda mais o povo do poder e, só é usado como massa de manobra no período eleitoral.
Em segundo lugar, porque tem se feito a reforma, de forma não democrática, sem a participação popular e sob o comando das elites, desdobrando-se quase sempre de modo a ser hegemonizada por interesses conservadores. Foi assim que chegamos a final da famigerada reforma política, sem o financiamento público que, a priori, levaria o povo, ao mínimo de condições nas disputas eleitorais, sem a aprovação dessa matéria, apesar do senado ter votado o não financiamento de pessoa jurídica (empresas) as campanhas, ainda assim, os possuidores de grandes fortunas, poderão financiar campanhas e rico não financia campanhas de trabalhador ou sindicalista, exceto se for sindicalista pelego, que vai trair os seus “representados”, ou seja, o tiro saiu pela culatra e nada muda nos enganou de novo.


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