sábado, 16 de dezembro de 2017

A ELITE POLITICA BRASILEIRA

Por Jeorge Cardozo*

O MOMENTO ATUAL

Vivemos momentos de perplexidade em face do momento politico, econômico, social, e, especialmente, com o fracasso da Reforma Política na Câmara dos Deputados nos mostram com clareza as ideias marxistas a cerca do papel das classes dominantes na sociedade capitalista burguesa. Para Marx e seu discípulo Engels, todas as sociedades ao longo do processo histórico dialético apresentam-se separadas em duas classes antagônicas; quais sejam: burguesia e proletariado. A primeira, classe dominante, minoritária, que domina a imensa maioria de proletários, essa constituída por pessoas inferiores economicamente e culturalmente. Controlando o poder politico e econômico, a burguesia detém o poder do Estado e de seus antagonismos de dominação; quais sejam, executivo, legislativo, judiciário e as suas superestruturas ideológicas de dominação, como televisão, rádio, jornais, revistas, religião, mídias modernas como internet e intranet, das finanças, monopólio da violência institucionalizada e se beneficiando das benesses que o poder politico e econômico lhes proporcionam, em detrimento da maioria dominada lhes dão, com a força de trabalho, apropriado pela burguesia, na forma de mais-valia relativa e absoluta, meios de sobrevivência para a minoria privilegiada e os meios essenciais para a máquina burocrática burguesa capitalista funcionar.

Toda a sociedade passa a ser moldada pelas ideologias da classe dominante burguesa. Praticamente, não há distribuição de riquezas no seio das classes e uma centralização ainda maior do poder, nas ideias de mundo, massificação da violência, racismo, homofobia, monopólio politico e etc.

A FARSA

Sempre ludibriando o povo, por meio de uma “falsa democracia” e uma “falsa igualdade” aparente, a soberania do povo é roubada e ludibriada. Com o poder do capital monopolizado, monopoliza também o poder politico, esse poder politico eivado de corrupção, aumenta ainda mais as riquezas das minorias. Essas, as maiorias, ficam a reboque da falta de educação, saúde, cidadania, moradia de qualidades, enquanto são levadas aos vícios do consumismo capitalista, se endividando para estar aparentemente, inclusa na sociedade mascarada de que todos são iguais e tem as mesmas oportunidades.

OS PRIVILÉGIOS

Com tantos privilégios, a burguesia capitalista domina o poder politico e se perpetuam enquanto famílias de suas benesses. Por tudo que foi dito, criam-se uma inercia, guardando o lugar, preservando o mesmo estado de coisas. Essa aparente estabilidade inviabiliza a renovação de ideias nos quadros políticos, desconstruindo o que a mesma democracia burguesa prega, o principio do voto universal e de governo do povo.

Essa ação da elite politica e econômica de monopolizar o poder são ameaçadas, em vez enquanto, pelo surgimento de novas forças antagônicas de rebeldia, como o caso, na atualidade, da Coreia do Norte e do Estado Islâmico, por exemplo. A ganancia pelo poder leva a elite a se fechar, tornar-se rígida (veja o caso do golpe parlamentar aqui no Brasil), petrificada, além de improdutiva no sentido de um projeto de desenvolvimento nacional, preferem entregar as matérias primas, sem agregar valor, ao capital estrangeiro, vejam os casos das privatizações das fontes de energias, reformas trabalhista e previdenciária em curso, para o trabalhador continuar a pagar as mazelas feitas por eles. Inviabiliza para uma renovação politica em que os trabalhadores estejam inseridos.

A INOPERÂNCIA DE GESTÃO

Destarte, do ponto de vista da administração pública, demonstra uma total inoperância de gestão, apenas pensam nos seus status quo e domínio secular politico e econômico, em detrimento da maioria.

Buscam legitimar uma separação entre as classes, disseminando uma ideia de que, quem estuda e trabalha pode chegar lá e que os demais são “preguiçosos” e “burros”, criando uma realidade distinta e maquiada. São tantas as incompetências que o primordial, que seria botar a máquina pública para funcionar em pró do povo, não é capaz, criam-se as leis para seus próprios benefícios, não funciona no combate ao crime e diminuição da violência, ao aumento da miséria, da opulência para poucos e miséria e falta de oportunidade para muitos. Há uma discrepância entre os três poderes e a participação popular neles, de forma que, embora seja maioria, ficam com as sobras em todas as instancias politica, econômica e social.

A IMORALIDADE

A crise moral milenar exaltada no momento, de descredito, causa sentimento aparente de repulsa, revolta, de descredito, mas, no ano que vem, teremos novas eleições e que, em 2019, todos, ou maioria, serão reeleitos e estará de volta ao “grande circo” nacional em que se transformou a capital federal, o executivo, o legislativo e o judiciário, esse último, em parte.

O DESMONTE DO ESTADO SOCIAL LIBERAL PETISTA

O Estado de Bem Estar Social, nos moldes Keynesiano (refiro ao economista britânico John Maynard Keynes, responsável pela recuperação econômica americana pós-grande depressão de 1929), assentado nos governos petista, encontram-se em desmonte por parte dos golpistas e delineados pelos presidente corrupto e transloucado Temer, apoiados por setores conservadores presentes na politica e nas religiões como Assembleia de Deus (PSC) e Igreja Universal (PRB), destroem as poucas conquistas dos trabalhadores obtidas ate então.

A SOLUÇÃO

Os brasileiros precisam dar respostas nas urnas aos partidos e personalidades que achacam os trabalhadores, precisam esmagar nas urnas, partidos como PSDB, DEM, PSDB, PR, PP, PTB, PRB, PSC, SOLIDARIEDADE, PODEMOS, AVANTE E TODOS ESSES PARTIDOS “NANICOS” QUE VOTAM E ATUAM CONTRA O POVO E OS TRABALHADORES.

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Jeorge Cardozo é graduado em Filosofia, especializado em metodologia do ensino superior, pesquisa e extensão em educação e mestre em politica pública e desenvolvimento local sustentável.


quinta-feira, 21 de setembro de 2017

LUTAS DE CLASSES NA ÓTICA DE MARX E ENGELS!

Por Jeorge Cardozo

A expressão Luta de Classes tem origem na teoria do filósofo, historiador, sociólogo, jornalista, economista e socialista alemão Karl Marx.
Para Marx, tudo se encontra em um constante processo de mudanças e o motor dessas mudanças é justamente os conflitos resultantes das diversas contradições que podem existir dentro de uma mesma realidade. Ou seja, na realidade capitalista, essas contradições seriam as distintas posições ocupadas pelas diferentes classes sociais.
É exatamente por conta da luta das classes que toda a história foi construída. Por toda ela, desde o feudalismo e escravidão, houve essa dicotomia de poderes e essas lutas de classes são a força motriz para as grandes revoluções.
Essa é à base da teoria marxista, que procura explicar as relações econômicas nas sociedades ao longo dos anos. Haveria, portanto uma dialética permanente, que explicaria como os movimentos ocorrem de acordo com as condições materiais da vida.
Burguesia x Proletariado
Essa luta contínua de classes, de opressores contra os oprimidos, burguesia contra o proletariado, está presente em todo o ideal marxista, que é posto logo na primeira frase do seu livro “O Manifesto Comunista”, que diz que: “A história de toda sociedade existente até hoje tem sido a história das lutas de classes”.
Seguindo esse preceito de Marx, Engels afirma que as classes sociais nada mais são do que “os produtos das relações econômicas da época”.
Na teoria marxista, escravidão, servidão e capitalismo, apesar das diferenças aparentes, são nada mais do que etapas do mesmo processo. A estrutura capitalista promove apenas o interesse da classe dominante. Marx defendia uma inversão dessa pirâmide social, onde o poder estaria nas mãos da maioria, criando um sistema socialista.
o entanto, no sistema capitalista atual, o proletariado é, então, refém da ideologia defendida pela burguesia. Por ter o domínio das grandes corporações e dos principais meios de mídia, a classe do topo da pirâmide espalha sua visão de mundo e sociedade e, assim, acaba influenciando a base, que acredita que seus direitos estão protegidos nas mãos dos grandes.
Essa escravidão ideológica só seria rompida através da educação e revolução do proletariado em busca do seu verdadeiro poder.
Mais-valia e Alienação
Ainda de acordo com a teoria marxista, existe uma alienação do trabalho, onde o criador se torna alheio ao que produz. É um sistema semi-escravista, no qual o empregado cada vez mais se empobrece, conforme produz mais riquezas, essas, que serão desfrutadas apenas pelo empregador.
É aqui que entra a mais-valia, que é justamente a base do lucro do sistema capitalista. O valor pago é totalmente diferente do valor relacionado a carga horária e trabalho executados pelo proletário. Esses dois conceitos só seriam sobrepujados quando o operário começasse a dar valor àquilo que produziu, exigindo seus direitos.
As lutas de classes são, portanto, a contínua disputa do dominador contra o dominado ao longo da história (senhores x escravos, nobres feudais x servos, burguesia x proletariado). Todo esse ciclo cria uma enorme injustiça social, onde o único jeito de uma pessoa ficar rica seria explorando a classe trabalhadora, através do roubo institucionalizado ou não, da corrupção pública e privada.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

CRÔNICAS DA POLITICAGEM!


Por Jeorge Cardozo

Vivemos momentos de perplexidade em face do momento politico vivenciado em nosso país. De um lado, o PT com seu paradigma social liberal que, ainda que setores da classe médio-alta, hoje em dia, não queiram reconhecer os dividendos que, outrora beneficiou esses setores com as políticas públicas, em especial na educação, que, a priori, levou esses setores a se aprofundar nos graus mais elevados, mestrado e doutorado; sem se falar na graduação, essa, chegou também às classes C e D que, naquele momento, não atrapalhava as pretensões da classe médio-alta, pelo fato de, essas não serem atingidas, até então, pela grande crise do capital mundial, iniciada nos Estados Unidos, chegando a Europa, Ásia, até chegar à América Latina.

Tendo acesso ao conhecimento, ao mercado de trabalho e ao consumo, esses setores mais abastados e formadores de opiniões, embora incomodados com os avanços, que chegaram também as classes C e D, que, também tiveram acesso ao ensino superior, especialmente, à graduação e a especialização. Mas, com o agravamento da crise e a consequente perda aquisitiva e acirramento competitivo do mercado de trabalho, a classe médio-alta, em especial, se viu decaindo o seu padrão de consumo e emprego, tornou-se ativa no sentido de críticas as políticas públicas de inclusão das classes C e D, chegando também a E, incentivando a volta do conservadorismo, em especial, advindo das religiões protestantes e de grupos neofacistas presentes em vários setores, influenciando, inclusive, jovens das classes C e D. Destarte, a classe E, essa até então, marginalizadas, foi beneficiadas com os programas sociais, como a Bolsa Família, moradia popular e demais políticas públicas, advinda do modelo Kerneisiano, presentes nos governos petistas de Lula e Dilma.

É fato também, que essas políticas públicas do estado de bem estar social kerneisiano, ajudou em muito, a tirar o país de um modelo altamente concentrador de rendas e benesses para pouco, para um país em melhoramento nos índices sociais, refletindo no mundo todo.

Destarte, com a chegada da crise em um momento crucial, período eleitoral, tendo o governo da então presidente Dilma, ser compelido a omitir dados da crise para não perder a reeleição, despertou os interesses golpistas de uma oposição ávida para retornar ao governo e tendo sido derrotada nas urnas, essa, a oposição, tendo em Aécio Neves e Temer os seus ícones, entre outros, se aproveitaram do momento, beneficiados pelo momento de perda de poder aquisitivo da classe médio-alta, incentivou-a irem para as ruas, juntou a tudo isso, os avanços das investigações da “Operação Lava-jato”, para desgastar ainda mais o governo petista e preparar o golpe parlamentar.

É fato também, que grande parte dos que preconizaram o golpe parlamentar, eram até então, falsos aliados dos governos petistas que, depois de três derrotas nas urnas, deixou o modelo socialista de lado e passou a defender o modelo social liberal kerneisiano, ou seja, não mexer no macro economia, essa continuou nas mãos dos grandes empresários dos setores industriais, agronegócio e banqueiros e implementou políticas sociais, pagas com altos impostos pela classe médio-alta, beneficiando as classes D e E.

O resultado de tudo isso, foi o acirramento, com o aumento da crise, as diferenças entre as classes. A alta burguesia, essa continua imune aos altos impostos, à perda de poder aquisitivo das classes pormenores, em especial, a média que, elegeu as classes D e E como responsáveis, distribuindo o ódio, o preconceito, apoiando o golpe parlamentar e se aproximando de políticos e religiões conservadoras e oportunistas, como o deputado neofascista JAIR BOLSONARO.

Por outro lado, vemos um judiciário omisso, perseguindo os “supostos inimigos”, na luta de classe e privilegiando outros, quando se esperava que estivessem do lado da lei para todos, que não é o caso. Vemos membros da mais alta corte, STF opinar e proteger políticos corruptos, como cidadão comum os fosse. Mas, esperar o quê de membros da corte maior, indicados por esses mesmos políticos corruptos e com relações promiscuas com os mesmos!

Por fim, vemos hoje em dia, quase todos os partidos políticos, com raras exceções de PSOL, PCB, PSTU e PCO, os demais todos envolvidos em corrupções passiva, ativa, crimes comuns, financiamentos escusos de campanhas e todos os tipos de relações promiscuas não republicanas. Fato esse, comum na nova republica, lembrando que, os líderes desse antro, vem do regime militar pós 64, como os senhores Sarney e família, Jader Barbalho, Collor, Maluf, Calheiros, Newton Cardoso e família, ACM e família que fizeram escola e deixaram ramificações até os dias atuais.

Uma reforma política seria, feita por pessoas serias, coerentes e com um pouco de ética, poderia nos dar novos rumos. No entanto, a reforma política que está sendo delineada por esses mesmos que hoje lapidam a rés pública, imorais, corruptos, canalhas e todos os tipos de adjetivos pejorativos, só vai manter os status quo deles e nada mudará, é só ver a tal lista partidária, proposta pelos líderes dos partidos achacadores e com simpatia até de setores da esquerda famigerada. Financiamento público de campanha já, pois, assim, todos os setores da sociedade poderão ter a chance de se elegerem e de se ter igualdade nas relações republicanas e na política, do contrario, haverá sempre a concentração de poder nas mãos das elites, dos corruptos em detrimento da maioria da população. E o povo, esse, o povo, não consegue enxergar de fato, no mundo político e econômico do país, o que de fato acontece. Portanto, em 2018, muito provavelmente, reelegerão os mesmos que lá estão e o ciclo de corrupção e canalhice continuará.




terça-feira, 17 de janeiro de 2017

-FILOSOFIA PARA CRIANÇAS!

por Jeorge Cardozo*

“... A consciência, hoje comum, da possibilidade da autodestruição humana. Tudo parece apontar, em sinistra evidencia, para o desaparecimento do homem” (Karl Jaspers, 1965, p. 20).

Ideologicamente atenta e socialmente critica.  Reconhecendo que nenhum valor ético e estético é politicamente neutro, a filosofia para criança deve recorrer ao conjunto de teoria critica associada às orientações afetivas e moderada, uma vez que estas constituem os desafios primordiais à hegemonia modernista. Ao mesmo tempo, deve continuamente avaliar criticamente esta teoria e seus argumentos.

“A transformação da existência humana em um processo de produção e consumo resulta em uma aceleração crescente da troca de bens. Todas as coisas – habitação, vestuário, mobiliário, economias – assumem caráter efêmero” (Karl Jaspers, 1965, p. 29, 30).

Buscando rebalancear pares correlacionados que estão dissociados e distorcidos no paradigma dualístico dominante. Estes incluem aspectos pessoais como conhecimento e valores, aprendizado cognitivo e afetivo, racionalidade e intuição, objeto e sujeito, aspectos materiais e espirituais; e aspectos coletivos como a economia, a política, a violência, conflitos religiosos, os valores éticos e morais, família, casamento, consumo, destruição ambiental, desmatamento e a ecologia, presente e futuro, ideologia e mais valia, local e global, individuo e comunidade e etc.

“E nós? Existimos verdadeiramente, enquanto sujeitos em busca de objetos que vêm a nosso encontro ou se colocam diante de nós? Antes que o busquemos, é preciso que o objeto exista para nós; com efeito, não temos consciência de nós mesmos se não a partir do momento em que nos encontramos tendendo para objetos. Não há objeto sem sujeito, nem sujeito sem objeto” (Karl Jaspers, 1965, p. 37.)

Colocando ênfase na relação e padrão (ética, afetividade, estética, sensibilidade); encontrando uma conscientização e sabedoria sistêmicas e participativas em relação à concepção literária exemplificadas nos mitos greco-romanos, indígenas e afro-brasileiros, na música e na sétima arte, não seletiva, mas para todas as pessoas em todas as áreas da vida, e se estendendo para além de suas fases ideológicas da vida, tais como criança e adolescência, explorando, testando, criticando e nutrindo os valores e alternativas sustentáveis, com uma explicita intenção de mudança na mentalidade dos envolvidos com a filosofia. Clareando questões éticas, mas também alimentando a sensibilidade ética normativa que relaciona e torna indissociável o que é profundamente pessoal e coletivo, ou seja, estende à fronteira do conhecimento comum para além do imediato e pessoal, em direção a um senso participativo de solidariedade para com as outras pessoas, ambiente e espécies a distancia, e as futuras gerações, esta é a ética transpessoal refletindo um pluralismo no pensar das crianças.

O homem é como é, porque reconhece essa dignidade em si mesmo e nos outros homens. Kant o disse de maneira maravilhosamente simples: nenhum homem pode ser, para outro, apenas meio; cada homem é um fim em si mesmo”. (Karl Jaspers, 1965, p. 54).

Voltado para a prática pedagógica fundamentada na filosofia e na ética que valorize a afetividade e a estética através de modos de educar para pensar; baseado na dimensão estética, ou na educação dos sentimentos e das emoções e não apenas em princípios racionalizados; considerando a participação ativa da criança nas definições e encaminhamentos do processo como principio do programa; desenvolver o espirito e o pensar critico-filosófico, criativo e incentivo; ampliar as reflexões sobre o horizonte cultural das crianças, trazendo para a sala de aula as informações o que geralmente não são tratados na escola; integrar o trabalho cultural com aspectos éticos, despertando valores universais, como fraternidade, não violência, contra revolução etc.; incentivar a participação ativa de pais e professores estimulando um ambiente democrático na escola e comunidade; articular o trabalho cultural com a música, a sétima arte, a mitologia com o aspecto ético e moral; transformar a sala de aula em uma comunidade de aprendizagem investigativa entre outras ações são objetivos pedagógicos aplicados ao ensino de filosofia para crianças e jovens.

“O abrangente só existe na medida em que aparece na dicotomia sujeito-objeto e se torna consciente de si mesmo, por assim dizer, como seu próprio objeto” (Karl Jaspers, 1965, p.44).

Deve conter bases metodológicas, operacional, organização metodológica, desenvolvimento, metas, avaliação de impactos, resultados e cronogramas das oficinas além, de orçamento financeiro, a filosofia para crianças é de suma importância para a garotada bem como, para os profissionais envolvidos no mesmo.

Trata-se, portanto, de abordagem de assuntos pertinentes ao campo da filosofia, do conhecimento, da ética, do valor, da moral e do pensar critico e filosófico para as crianças e jovens. Desta forma, o ensino de filosofia para crianças e jovens é a libertação do livre pensar e da compreensão das nuances do mundo pós-moderno.
*Jeorge Cardozo é graduado em filosofia e mestre em educação e contemporaneidade, políticas públicas e desenvolvimento local sustentável.