MARINA SILVA E A FARSA DA REDE SUSTENTABILIDADE
Por Jeorge Cardozo*
È fato hoje dia, o modelito de desenvolvimento sustentável, termo utilizado pela primeira vez, em 1983, pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU (Organização das Nações Unidas). Na oportunidade, presidida pela então primeira ministra da Noruega, Coro Harlem Brudtland, essa comissão propôs que o desenvolvimento econômico fosse integrado à questão ambiental, estabelecendo o conceito de expansão da atividade industrial sem que isso trouxesse impacto profundo ao meio ambiente.
Essa nova nomenclatura de desenvolvimento, preconizada pelo capitalismo mundial, teve seus trabalhos conclusos em 1987, após apresentação de um diagnostico dos problemas globais ambientais, que, ficou conhecido como “Relatório Brundtland”. Aqui no Brasil, ficou mais conhecido após o Eco – 92, quando foi bastante difundido e aceito, por setores menos conservadores do meio político e empresarial, ganhando força, principalmente, nos discursos político da então militante Marina Silva. Na oportunidade, foi assinada uma série de documentos denominados de Agenda 21 que, chamava à atenção para temas como: Biodiversidade, Clima, Florestas, Desertificação e o acesso e uso dos recursos naturais do planeta.
A intenção do documento era “atender às necessidades da atual geração, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas”, como se “ capitalismo selvagem” combinasse com preservação ambiental? Não é a toa, que os Estados Unidos não assinaram e não aderiu até os dias atuais. Portanto, um desenvolvimento que combine aumentar a produção mundial utilizando crescimento econômico e preservação ambiental, como se isso fosse possível, nos moldes capitalistas hegemônico na atualidade.
Destarte, a ONU tem nos revelados que se todos os habitantes da terra passassem a consumir como os americanos precisariam de mais 2,5 plantas como o nosso para prover todos os recursos necessários à elaboração de materiais e produtos. O grande problema consiste em os gangsteres de o capitalismo reconhecer que os recursos naturais são finitos e necessita ser usados com critério e planejamento. Em minha opinião, isso é impossível dentro do paradigma político e econômico hegemônico mundialmente na atualidade. Modelo esse, defendido por Marina Silva.
Por falar em Marina Silva, é contraditório tudo que ela tem preconizado até agora, critica o paradigma econômico, político e ambiental e é aliada de empresários e banqueiros, não concordou com a aliança política feita pelo PSB em São Paulo com o PSDB e agora declara apoio a Aécio, esse tem aliança com o que há de mais conservador na política e na economia: DEM, Emayel, David Fidelis, Pastor Everaldo, setores conservadores do empresariado e etc.
De que Marina Silva está falando? Da Marina Silva que agora fala para agradar maus políticos e grandes empresários e banqueiros, ou a Marina Silva do passado que, se dizia militante das causas populares?
Só em pensar que ajudei Marina a acarinhar assinaturas para a legalização da famigerada REDE Sustentabilidade, me dar frio na barriga.
Só em pensar que ajudei Marina a acarinhar assinaturas para a legalização da famigerada REDE Sustentabilidade, me dar frio na barriga.
Lembro o seguinte: se Marina Silva provou agora que não é a mudança que buscamos e se Aécio e seu PSDB é à volta a um passado turvo na política nacional, pois, em Minas Gerais, onde foi governador por oito anos e senador por quatro anos, o estado é dividido entre centro sul desenvolvido e rico e meio norte (Vale do Jiquitiunha), pobre e miserável, não merece ser presidente.
Entendemos que apesar dos percalços, Lula e Dilma, ainda são as melhores alternativas para a integração nacional, tendo em vista, que, ao longo do processo de desenvolvimento nacional, as políticas públicas sempre foram em maior número para o centro sul em detrimento do norte nordeste. É comum hoje dia, ouvimos de certos sulistas, que o norte nordeste é preguiçoso e dependente de políticas sociais dos governos. No entanto, eles esquecem de que o sul foi trabalhado e enriquecido com o suor do norte nordeste em grande parte, e de que as políticas públicas governamentais, historicamente, sempre foram na sua maioria, direcionadas ao centro sul, em detrimento do centro norte nordeste do país.
Por esta causa, é que Lula e Dilma têm direcionado, na atualidade, parte dos investimentos para essas regiões, ainda assim, em menor número do que no centro sul. Agora vem senhor Aécio dizer que Dilma quer dividir o país em sul e norte nordeste. Historicamente, quem fez e tem feito essa divisão entre norte e sul foi os atuais aliados de Aécio que, no passado e no presente, criaram esse abismo entre norte e sul, tanto politicamente, como economicamente.
Por esta causa, é que Lula e Dilma têm direcionado, na atualidade, parte dos investimentos para essas regiões, ainda assim, em menor número do que no centro sul. Agora vem senhor Aécio dizer que Dilma quer dividir o país em sul e norte nordeste. Historicamente, quem fez e tem feito essa divisão entre norte e sul foi os atuais aliados de Aécio que, no passado e no presente, criaram esse abismo entre norte e sul, tanto politicamente, como economicamente.
Para concluir, entre Aécio e Dilma, ficamos com a Dilma, pois, foi à melhor nesses 500 anos de história do Brasil. Antes de Lula e Dilma, o Brasil era dividido entre meia dúzia de ricos e um monte de miseráveis. Hoje em dia, a ONU que é um órgão do capitalismo mundial, reconhece que a miséria no Brasil desapareceu e, de que, o Brasil hoje, não depende das ordens do FMI para reger as suas políticas econômicas e públicas.
*Jeorge Luiz Cardozo é professor mestre em políticas públicas e desenvolvimento local sustentável.
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