segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O PAPA FRANCISCO É O VERDADEIRO POP!


Por Jeorge Luiz Cardozo

A desarmonia que envolve o mundo religioso na contemporaneidade é um conflito grave, gente, e diz respeito a alguns conflitos internos relacionados à sua forma de vivenciar o mundo. É possível que, neste momento, você venha a questionar mais a sua vida espiritual, percebendo de forma mais intensa as suas insatisfações a cerca da desarmonia provocada no mundo, relacionadas às religiões. Mas o problema neste período é que, de nada adiantará muito pensar, pensar e pensar e não fazer nada. O excesso de seitas e religiões neste momento não melhora a sua vida, muito menos da humanidade, e pode até torrar a paciência alheia, se você ficar falando demais sobre isso. Uma tendência natural deste momento é ficar fazendo "discussão estéril sobre o tema", quando se está praticando uma dessas crenças, e nem sempre são discussões que levam a algum lugar.

Diz-se, inclusive, que após dez minutos de conversa, é provável que o foco do assunto seja perdido, e aí as pessoas passam a discutir milhões de coisas outras, liberando traumas e coisas que não têm nada a ver com a relação em si e muito menos com a existência ou não de um Deus, capaz de suprir a necessidade humana de perfeição e de tudo resolver por ele, já que grande parte da humanidade atribui a falta de fé Nele, em Deus, os seus fracassos, agonia, má sorte e tudo mais... Esquecem que, quando veio ao mundo, a natureza já lhes deu o poder do sucesso ou do insucesso e é você o responsável por essa escolha em parte e a outra parte, vai depender do que o sistema vai fazer de você. Portanto, Deus pode lhe ajudar espiritualmente a ter vontade de sair ou ficar nessa mesmice e não fazer milagre de você enriquecer sem trabalhar ou roubar, isso mesmo, roubar. 90% dos ricos enriqueceram roubando os outros, seja com roubo institucionalizado, dentro da lei, como a mais-valia, por exemplo, ou roubo direto como fazem grandes empresários, políticos enfim...

No atual momento, o Papa Francisco, em tempo, tem aberto a discussão dentro do clero católico, a relevância de se discutir os temas contemporâneo da humanidade, como diversidade de gênero, aborto, ciência, casamento entre sexo e tantas outras questões importantes que o Clero Católico, tão conservador nas suas entranhas, tem escondido, ou melhor, dizendo, proibindo e ocultando nas entranhas do Vaticano.

Que esse papa é pop, ninguém tem duvida disso e sem ser político, tem tratado o tema político de frente. Ele, o papa Francisco tem que encarar essa pouca vergonha entranhada no clero católico aqui no Brasil e na América do Sul, esse tal de grupo político infiltrado no catolicismo, chamado de “Renovação Carismática”, ligado à direita e ao liberalismo, criado pelo então papa João Paulo II, para combater outro movimento chamado de “Teoria da Libertação”, de ideologia de esquerda e ligada às massas. Ao contrario de João Paulo II, que, era simpatizante do capitalismo e das classes média alta, Francisco tem se mostrado um papa mais ligado aos humildes e com características mais modernas e avançadas, em relação aos principais temas que aflige a humanidade na contemporaneidade.

Em um momento de retrocesso nas ideologias, preconizado pelas crises cítricas e propositais do capital, termos um papa com essa coragem de enfrentar temas polêmicos e de caráter populares é no mínimo, de se parabenizar a sua atitude. Em verdade, a igreja católica de há muito, precisava de um balanço nas suas ideologias, ainda com muito reflexo da Contrarreforma e do Índex.

O mundo tem sempre momentos de evolução e de retrocesso, alimentado pelo vai e vem da economia de mercado, com reflexo direto e proposital na forma de se ver o mundo e de interpretá-lo. Dominador dos meios de divulgação de ideias, o capital direciona as ideias, religião, ciência e tudo mais as seus interesses momentâneos.


Portanto, manter a resistência contra essa insensatez ideológico da logica reducionista, desumana e corrupta do capitalismo preconizada na sua falsa democracia é tarefa de todos os entes que, contrariamente a essa minoria “hipócrita” que, se acha dominadora é o termômetro natural da resistência que buscamos.     

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