sábado, 3 de novembro de 2018

-RUI COSTA A NOVA ESTRELA NACIONAL DO PT

por Jeorge Cardozo

É fato que após o fim do pleito eleitoral de 2018, com a consequente vitória da extrema direita, apoiada por setores religiosos, empresariais, agronegócio, parte do centro e de setores odiosos com o PT, o governador baiano, vulgo "correiria", apelido ganho a partir da sua forte dinâmica de trabalho que, apesar da forte perseguição do governo Temer, conseguiu ser um dos melhores gestores do Brasil, alcançando mais 70% de realizações do seu programa de governo, Rui Costa, com a derrota eleitoral de Haddad e a perseguição implacável ao ex presidente Lula e a sua idade, Ele, Rui Costa, surge como a maior liderança nacional do PT e das oposições ao incógnito governo de Jair Bolsonaro. Reeleito em primeiro turno, com uma das maiores votações do Brasil e com uma vitória esmagadora no estado pró Haddad, faz dele o cara do PT como liderança e como nome para 2022. Rui Costa sabe dosar muito bem o estilo gestor técnico com o sujeito poĺítico, imprimiu ao herdeiro do carlismo na Bahia, ACM Neto uma derrota humilhante para o governo, senado, bancada federal e para à Assembléia Legislativa, o credenciando como líder nacional das oposições e nome certo para a disputa nacional de 2022.

Destarte, no plano nacional das oposições, vai disputar com o carrancudo cearense Ciro Gomes, espaço na disputa interna para liderar as oposições e se afirmar como alternativa desse bloco, ao projeto 2022. Obviamente que terá, aprioristicamente, reverter o mal estar, primeiramente do próprio Ciro Gomes, que, a priori, parece difícil e depois tentar unificar o aliado histórico PC do B, não tão aliado PSB e PSOl. 
Esse último, com a eleição de jovens lideranças como Sâmia Bonfim em São Paulo, Áurea Carolina aqui em Minas Gerais, Outros bons nomes no Rio e no Rio Grande do Sul, vem sendo o novo nas esquerdas. Ainda sobre o PT, precisa renovar, pois, nessa eleição para a câmera federal, o único nome e cara nova de destaque, trata-se de Marília Arraes de Pernambuco, portanto, precisa-se buscar novas liderança, do contrário, tornar-se-á um partido envelhecido nas caras e nas praticas e, consequentemente, poderá perder mais espaço para o PSOL. O PC do B, esse, foi o mais prejudicado das esquerdas nessa eleição, não conseguiu atingir a clausula de barreiras e poderá ter dificuldades financeiras no futuro, apesar de ter o controle de alguns importantes sindicatos, mas, com as reformas feitas, essas organizações perderam muito das suas receitas.
No mais é esperar qual o rumo que o governo da "Besta Fera" vai seguir: se o da 'Fera' que se apresentou ao longo desses quatro anos nas redes sociais e aí vai dividir ainda mais o país e não se saberá o rumo que isso pode tomar ou se o da 'Besta' que se apresenta para a grande mídia e no horário eleitoral, conciliador, respeitador das normas constitucionais, da democracia e resolvedor dos problemas graves da economia, geração de emprego, violência, saúde, educação, etc; ou se vai chegar ao fim de 2022, como o presidente fanfarrão enfim...

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