quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

-A CARA DE MAIS UM GOLPISTA

por Jeorge Cardozo

Inicialmente é necessário entender a situação venezuelana sobre o prisma do paradigma político e econômico atual. Veja só: com certeza, você leitor, já ouviu falar de que a Venezuela está entre os cincos países maiores produtores de petróleo do mundo e de que, ao longo da história política e econômica local, só uma elite usufruiam das riquezas do 'ouro negro'. Assim, se foi ao longo da história, até a eleição do governo pró socialista de Hugo Chaves. Ainda, ao longo do governo chavista, houve uma contra reação por parte das elites locais.
Com a morte pré matura de Hugo Chaves, o seu sucessor Nicolau Maduro, chega ao poder em um momento de crise cítrica do capitalismo mundial, tendo reflexos direto nos países dependentes de commodies  e com poucos investimentos no setor produtivo, caso da Venezuela e dos demais países sul americanos. Foi a partir dessa crise cítrica do capitalismo que setores conservadores da extrema direita, começaram a ganhar espaço, intensificando a perseguição a governos de caráter popular e socialista, caso da Venezuela, Argentina, Paraguai, Chile, Uruguay e por fim, Brasil. Obviamente, que essa avalanche conservadora, de caráter de extrema direita, começou na Europa e chegando ao berço do capitalismo, Estados Unidos, com a eleição de Donald Trump.
Então, é dentro dessa nova ordem que se intensificam a perseguição a governos de caráter popular e socialista, culminando com o golpe parlamentar, primeiramente, de Fernando Lugo no Paraguai e depois da presidenta Dilma aqui no Brasil, seguindo agora, com a tentativa de derrubada de Maduro na Venezuela e do líder norte coreano.
Mais é bom lembrar de que os setores golpistas, chamam Nicolau Maduro de ditador, mas, na verdade, Maduro foi eleito pelo voto popular e acompanhado por representantes da ONU e grande parte dos problemas econômicos local, vem do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos para derrubar o governo popular e impor um modelo pró americano de novo na Venezuela e usurpar o rico petróleo do povo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

-IDEOLOGIA NA ESCOLA

por Jeorge Cardozo

"Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cança
Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade".
Essa letra de Chico Buarque nos mostram, nas entrelinhas, como e o que é ideologia.
Digo isso, ao vermos durante o periodo pré eleitoral, o grupo político ora vencedor do pleito, dizer que iria acabar com as ideologias nas escolas e universidades, mas, o que nos deixam extenuados, é o fato deles não saberem ou fingirem não saberem o que é ideologia.
Hoje, nos noticiários, vimos o estrangeiro ministro da educação, lançar um documento, obrigando as escolas públicas e privadas, a lerem um texto de caráter ideológico, utilizando o slogan da campanha do presidente de extrema direita, adepto do nazifascismo, para ser lido e cantado pelos nossos filhos nas escolas.
Uma pergunta se faz necessária: esse texto acompanhado do slogan de campanha do desastrado presidente é o que se não de caráter ideológico?
Vamos denunciar essa aberração e essa falta de respeito para com nós e nossos filhos.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

-A VETDADE SOBRE A VENEZUELA


por Jeorge Cardozo

Olha camarada essa história é toda mal contada. A globo é parcial, mostra a miséria e não diz que é culpa do bloqueio americano na Venezuela; diz que Maduro é ditador, mas, foi eleito pelo voto popular, apoiam o líder da extema direita Guiedó, um golpista saguinário,  pró americano e favoravel a entrega do rico petróleo venuzuelano aos empresários americanos em detrimento do povo nacional. No passado, não muito distante, a América Latina era cheia de ditadores saguinários como Pinochet no Chile, Galtieri na Argentina, Paz Estressonoro no Paraguai, os militares de 64 aqui no Brasil, eram todos ditadores saguinários, mas, como era aliados americanos, todos aceitaram  e como Maduro é anti americano, não presta enfim... os países da África, em grande parte, o povo estão a morrerem de fome, sede e AIDS e o Brasil, Argentina, Chile, Colombia, EUA e Uniào Europeia nada dizem e nem fazem enfim... quando o Lula fez investimentos geopolítico na própria Venezuela, Cuba e África, a direita criticou e agora esse Bolsonaro protótipo de presidente, se mete em política interna Venezuelana e todos ficam calados enfim...

sábado, 16 de fevereiro de 2019

-REAJA AGORA OU MORRA

por Jeorge Cardozo


Mas não caia no esquecimento ainda, ajude-nos a manter de pé as lembranças das perdas sociais com a eleição desse governo de extrema direita e inimigo do trabalhador.
O sujeito crítico vigia as difetenças entre a civilização e a barbárie. Fiscaliza as perdas sociais em todas as suas dimensões.
O sujeito crítico está a serviço da verdadeira democracia e da diversidade de opinião, contra as trevas do autoritarismo, do pensamento unilateral, da ignorância política, da alienação religiosa e da brutalidade do nazifascismo. Há tempos exercíto o espírito crítico, iniciado no movimento estudantil secundarista, fiel à verdade dos fatos, atento ao compromisso de crítica as tentativas de quebra da institucionalidade democrática, retirada de direitos conquistados dos trabalhadores e de fiscalização do poder onde quer que ele se manifeste.
Nunca antes o exercício da cidadania por todos os brasileiros se fazem tão necessários e nunca dependeu tanto da contribuição de cada um de nós. Esse governo têm um único intuito, tirar grande parte dos direitos dos trabalhadores, terras indígenas, incriminação dos movimentos sociais, atrelamento do Brasil ao capital Norte Americano, precarização da mão de obra, da democracia, atrelamento a um pensamento ideológico de extrema direita raivosa, armamento irresponsável do cidadão, aumento da violência contra a mulher, as minorias LGBTs, arrocho salarial, perseguição ao funcionalismo público, aos trabalhadores em geral, precarização do trabalho, educação, saúde, assistência social e prissão política dos críticos ao novo paradigma conservador de extrema direita, são ações desse novo grupo achacador do trabalhador.
REAJA AGORA OU MORRA!

domingo, 3 de fevereiro de 2019

-EDUCAÇÃO SUPERIORVOLTANDO A SER MERCAFORIA DE RICO

Por Jeorge Cardozo

Preconiza o Art. 6° da nossa Constituição Federal de que são direitos sociais a educação... sendo que os direitos sociais, nele incluso, a educação, assim como os demais direitos fundamentais, possuem aplicabilidade imediata e a omissão por parte do poder público na regulamentação de alguma regra ali prevista, pode ser tutelada por meio da impretação do Mandado de Injunção.
Em conclusão, a fala irresponsável, leviana e elitista do ministro da educação de Jair Bolsonaro, o colombiano Rossieli Soares, de que "a educação superior é para uma elite intelectual e não para qualquer um", nos mostram que esse governo de ideologia de extrema direita, veio para ratificar um passado, não muito distante, em que jovens e adultos das classes C, D e E, ou seja, de origem humilde financeiramente, não tinham acesso quase nenhum ao ensino superior.
É bem verdade que nos últimos 20 anos, essa distância, que ainda é absurdamente grande, vinha em um processo de inclusão desses segmentos ao ensino superior. Dentro dessa nova conjectura, várias novas universidades e centros técnicos federais foram inaugurados, reabertos, reformados ou ampliados, elevando os números de estabelecimentos e de vagas, contemplando todas as classes sociais. Havia, portanto, uma certa conciliação de classes, alcançada, portanto, graças aos avanços e sucessos na economia, geração de emprego e certa ascensão social das classes B, C, D e até da E, levando o país a uma certa calma a priori.
Com o advento da crise do capital, iniciada no berço do capitalismo Estados Unidos e depois se espalhando mundo afora e chegando por último aqui no Brasil. Beneficiado pelas altas dos commodities como petróleo, agricultura, minérios e etc, que mantiveram a economia aquecida e um certo superávit na nossa balança comercial.
Com a chegada da crise, ainda que tardia, nos anos de 2013 e 2014, os setores da alta e média burguesia, delinearam o golpe parlamentar e usurparam o poder e junto a isso, começou a disciminação de ideologias de extrema direita, já em moda nos Estados Unidos e em parte da Europa, vendendo uma "falsa ideia" de que os problemas da crise, concentravam na corrupção, tráfico de drogas, aumento da violência, políticas protencionistas sociais do estado social liberal, portanto, de que era necessario um "salvador da pátria", a la Collor de Melo, anos 90, para resolver tais mazelas.
No entanto, propositadamente, 'esquecerem' de nos dizer de que na verdade, a crise do capital tinha tirado alguns privilégios, em especial, da classe média, fazendo com que, esses setores, aliados a setores conservadores da grande burguesia, igrejas, agronegócio e ao capital especulativo nacional e internacional, reagissem contrariamente as políticas públicas de inclusão social, preconizado nos governos petistas, de caráter social liberal, meio kerneisiano, meio gramasciano de Lula e Dilma.
Portanto, é dentro dessa nova conjectura político ideológica que o novo ministro da educação, de perfil direitista e anti trabalhador, vem propondo novas nuances na educação superior. Falam-se em até cobrarem mensalidades nas universidades federais, como forma de delimitarem as participações das classes C, D e E no ensino superior, em privilégios das classes A e B, formadoras das elites dominantes historicamente.
É bom lembrar de que o atual ministro da educação indicado por Jair Bolsonaro é um estrangeiro da Colombia, opinando e dirigindo os rumos da educação nacional.
Portanto, precisam-se de uma mobilização de todos, em especial, da juventude, no intuito de derrubar esse estrangeiro do comando da educação brasileira.
Imaginem os senhores, se fossem o Lula ou a Dilma que tivessem indicado um estrangeiro para dirigir a educação nacional?