por Jeorge Cardozo
Inicialmente é necessário entender a situação venezuelana sobre o prisma do paradigma político e econômico atual. Veja só: com certeza, você leitor, já ouviu falar de que a Venezuela está entre os cincos países maiores produtores de petróleo do mundo e de que, ao longo da história política e econômica local, só uma elite usufruiam das riquezas do 'ouro negro'. Assim, se foi ao longo da história, até a eleição do governo pró socialista de Hugo Chaves. Ainda, ao longo do governo chavista, houve uma contra reação por parte das elites locais.
Com a morte pré matura de Hugo Chaves, o seu sucessor Nicolau Maduro, chega ao poder em um momento de crise cítrica do capitalismo mundial, tendo reflexos direto nos países dependentes de commodies e com poucos investimentos no setor produtivo, caso da Venezuela e dos demais países sul americanos. Foi a partir dessa crise cítrica do capitalismo que setores conservadores da extrema direita, começaram a ganhar espaço, intensificando a perseguição a governos de caráter popular e socialista, caso da Venezuela, Argentina, Paraguai, Chile, Uruguay e por fim, Brasil. Obviamente, que essa avalanche conservadora, de caráter de extrema direita, começou na Europa e chegando ao berço do capitalismo, Estados Unidos, com a eleição de Donald Trump.
Então, é dentro dessa nova ordem que se intensificam a perseguição a governos de caráter popular e socialista, culminando com o golpe parlamentar, primeiramente, de Fernando Lugo no Paraguai e depois da presidenta Dilma aqui no Brasil, seguindo agora, com a tentativa de derrubada de Maduro na Venezuela e do líder norte coreano.
Mais é bom lembrar de que os setores golpistas, chamam Nicolau Maduro de ditador, mas, na verdade, Maduro foi eleito pelo voto popular e acompanhado por representantes da ONU e grande parte dos problemas econômicos local, vem do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos para derrubar o governo popular e impor um modelo pró americano de novo na Venezuela e usurpar o rico petróleo do povo.
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