quarta-feira, 15 de maio de 2024

ISRAEL E A FARSA DO OCIDENTE

por Jeorge Cardozo


O povo israelense de origem Judaica, vivem em terras alheias desde os tempos da antiga Mesopotâmia, de onde migraram para o Império Egípcio, perseguidos pelos faraós, chegaram a Grécia e por último se estabeleceram no Império Romano. Depois de muitas lutas internas, travadas por poderes, "forjam" Jesus Cristo como filho primogênito de Deus, como única forma, de, através da fé, unificar novamente o seu povo. Com as pregações fortes e de caráter subversivo de Jesus Cristo, levou perigo de insubordinação para o Império Romano, levando o então governador da região de Judéia Poncio Pilatos a começar uma caçada por Jesus. Traído por um dos seus discípulos Judas, é preso e levado a um tribunal popular, colocado lado a lado com o ladrão Barrabás, o governador Poncio Pilatos deixa que o próprio povo judeus decida o futuro de Jesus e de Barrabás. Perguntando sobre quem deve morrer ou viver, o próprio povo judeus decida por salvar Barrabás e condenar Jesus a morte na cruz. Depois desse episódio o povo judeus consagra Jesus como o Salvador. 

O imperador romano Constantino em um ato político e religioso, visando os seus interesses e do próprio Império, ordena o catolicismo como religião oficial do Império e Jesus Cristo como representante de Deus. Com o fim do Império Romano, o povo judeus vagam por diversos países da Europa e de outros cantos do mundo até a década de 1940, ascensão do nazifascismo e a chegada da segunda grande guerra mundial. Com o fim da segunda grande guerra e a vitória do grupo liderado pelos Estados Unidos da América, este apoia os judeus na criação do Estado de Israel, na região da Palestina. Com a chegada dos Judeus e a criação do Estado Judaico, este passa a ser potência militar e econômica na região e com o apoio incondicional dos Americanos e da Europa Ocidental, Israel passa a invadir as terras férteis e os lençóis freáticos da região, levantando a ira dos povos que ali já viviam como Palestinos, Sírios, Egípcios etc.

Portanto, se o Hamas são considerados terroristas, o que são então os povos israelense, usurpadores, ladrões, pilhadores...?


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*Jeorge Cardozo é agente, professor universitário mestrando em políticas públicas e desenvolvimento local sustentável.

CRÔNICA DO RATINHO TIRADO A ESPERTO E A SERPENTE DO DESERTO AFRICANO!


                                                                                                               

                                                                                       

por Jeorge Cardozo¹


Todos nós sabemos que o deserto africano é um dos lugares mais quentes e inóspitos do mundo, no entanto, apesar de tanta temperatura, lá existem diversas formas de vidas que se adaptaram a essas diversidades. Uma delas é a serpente do deserto, animal com um veneno poderoso, capaz de matar um homem em menos de 15 minutos. Para sobreviver nas altas temperaturas do deserto, ela, a serpente, vive camuflada em baixo da areia e é capaz de rastejar por quilometro, encoberta pela areia, para se proteger do sol escaldante e facilitar à busca de alimentos.

Outro animal que vive por lá também, e faz parte da cadeia alimentar da serpente do deserto africano, são os ratinhos do deserto, que, ao contrário da serpente que se rasteja por baixo da areia, os ratinhos vivem em cavernas escavadas por eles, mas, de vez em quando, eles saem para conseguir alimentos e brincarem sobre a areia. Ao sair pra se alimentarem e brincarem, eles são observados de longe pela serpente que mesmo estando em baixo da areia e a centenas de metros, possui um poderoso radar, detector de sons, na língua, capaz de sentir a presença dos ratinhos a centenas de metros. Ao sentir as presenças dos ratinhos através do seu poderoso radar, a serpente começa a se aproximar dos ratinhos e vigiar cada movimento dado por eles, sem que eles sintam a sua presença.

Não obstante, os ratinhos por se achar muito esperto, continuam as suas “traquinagens” e até brincam e se divertem com a areia se movendo pelo rastejar da serpente, sem saber que ali em baixo está a feroz serpente que geralmente nunca erra o bote fatal. Destarte, assim como os demais animais irracionais, tanto a serpente como os ratinhos, agem por instintos, pois só nós seres humanos (até que se prove o contrário), somos capazes de racionalizar as nossas ações, ou seja, se os ratinhos tivessem o privilégio de raciocinar, tomaria maiores cuidados, ao ficar perto de uma serpente tão venenosa.

Enfim, quando chega à hora do bote fatal, a serpente se aproxima da vítima, sempre por baixo da areia, e fica frente a frente com a vítima, como se disse: “pare com isso que eu estou aqui vendo tudo e te dando a chance de você pensar e agir diferentemente”, mas, o ratinho tirado a esperto e achando que pode enganar a serpente, continua ali fazendo as suas “traquinagens”, até que é surpreendido com uma picada mortal da serpente. A picada é tão poderosa que o “pobre” ratinho morre ali na frente da serpente, em menos de um minuto. Após certificar que a vítima está morta, a serpente a engole, começando pela cabeça.

Moral da história: nós, seres humanos, assim como os ratinhos do deserto, em determinados momentos das nossas vidas, costumamos a nos achar mais “espertos” do que os outros e passamos aprontar com o outro, achando que o outro não está vendo e nem percebendo nada. De fato, têm muitos, que não percebem mesmas, as ações nocivas feitas as escondidas. Mas, destarte, têm outros que estão ativos, vendo tudo, assim como a serpente do deserto, e deixando o “ratinho” achar que é muito esperto, até que o outro, que se comporta como a “serpente do deserto”, prepara e dar o golpe de misericórdia. É isso, antes de fazer os outros de bobos, e se achar muito esperto, temos que ter o cuidado pra não ficar no lugar do ratinho do deserto e deixar que o outro fique no lugar da serpente do deserto, com seu veneno fatal.

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¹agente, professor universitário, mestre, graduado em filosofia, pós graduado em metodologia do ensino superior, história geral.

DESEJO!

por Jeorge Cardozo


Uma noite, 

Desejo,

Meus sonhos flutuam,

Vejo você nua,

Em uma longa noite de amor.


Eram sonhos emendados

De beleza que murmura

Amantes na tênua madrugada

De amor e devaneios experiente.


Seu corpo de princesa

De mulher formada,

Ama no meu leito,

Doces beijos quebrados,

Na quente madrugada.


Amor sem razão

Gritos de tesão

Emoção que no horizonte flora.


Juntos na noite

Do fim do mundo

Que só guardará de nós

Murmúrios, gemidos e voz.

O COMEÇO DO FIM DE UM IMPÉRIO

por Jeorge Cardozo*


     Suponha-se que um império, embora dotado das mais poderosas armas, tecnologias e capitais, seja durante quase um século, dominante e repentinamente eleja um governante desagregador e divisor ao invés de agregar e tenha no seu calcanhar de Aquiles uma outra potência emergente e pronta para lhe tomar o lugar de protagonista da hegemonia mundial? Suponha ainda, que essa outra potência emergente tenha ideologia política diferente ainda que do ponto de vista da macro economia ainda utilize mecanismos do modelo adversário a priori? Suponha-se ainda que os problemas emergentes que pode levar esse império dominante ao caos sejam criados no seio e pelos próprios entes e governantes dessa nação?


É certo que tal observação de imediato por parte de um intelectual parecerá para os desavisados locubrações metafísicas a priori, mas, não para um intelectual atento aos fatos e a história que se sucedem um ao outro, não seria porém mera locubrações metafísicas como podem pensarem os desavisados. A princípio, não haveria raciocino que a conduzisse à idéia de causa e efeito, já que os fatos acontecidos e por virem graças aos quais se realizam as operações naturais de nosso raciocínio se manifestam aos sentidos, todos os dias, aos observadores das nuances e aos acontecimentos em epígrafe no mundo a fora, portanto, é razoável concluir, simplesmente porque um acontecimento em determinado caso procede um outro, que o primeiro é a causa e o segundo o efeito.


Suponha-se, agora, que esse império adquiriu poder e que esse poder, nos dias atuais, entrou em contradição, ou seja, não consegue mais dá respostas aos novos tempos e assim como aconteceu e acontece ao longo da história, entrou em desgraça assim como Grécia Antiga, Roma, Portugal, Espanha, Inglaterra e etc e está prestes a ser engolido pelo grande império asiático-chinês a curto-medio prazo: qual será o resultado dessa experiência? Ele infere imediatamente de que a história, assim como preconizava Marx e Engels, têm um caráter repetitivo, sendo que da primeira vez aparece como farsa e na segunda como tragédia. E, sem embargo, nem todo o arsenal nuclear e econômico-militar lhe deu suporte suficiente para mudar a dialética da história e dos impérios dominantes; e tampouco é levado a eternidade ou ao fim da história como os próprios intelectuais Norte Americano chegaram a preconizar no final da década de 1980, quando da queda do império soviético; e, ainda que o mundo esteja convencido de que a norte-américa ainda seja espelho para o mundo e em especial, para o ocidente, os fatos advindos e as crises contínuas, demostram o contrário e esses princípios nos levam as tais conclusões.


Esses princípios são crises econômicas e crises morais. Com efeito, sempre que a história nos mostram de que ela tem um caráter repetitivo e de que ela se apresenta como farsa e como tragédia, produz uma propensão de renovar o mesmo ato ou operação sem que sejamos impedidos por qualquer raciocínio ou processo do entendimento, dizemos que essa propensão vem dos atos e das histórias das economias, dos impérios e dos Estados Nacionais e as suas contradições ao longo do processo de desenvolvimento históricos e das lutas de classes. E é certo que aqui avançamos em uma proposição muito inteligível, pelo menos, se não ainda verdadeira, mas um passo à frente como deve está os grandes pensadores, ao afirmar que após a conjunção constante dos fatos ora observados, somos levados tão somente pelo bom senso, após observarmos o desenrolar dos acontecimentos, estudando o atual estágio do Império Norte-americano e a sua nítida divisão social atual e ao exacerbado embate entre os dois principais grupos políticos e ideológicos, digo Democratas e Republicanos e a recente eleição do extremista Donald Trump e as consequências internas, beirando a uma nova guerra civil.


A observação acima do tempo é, a priori, pois, o grande guia do intelectual. É aquele princípio único que nos levam a antecipar aos fatos que muitos não conseguem vê-los, no futuro, muitos irão lê-los e dizerem que somos "deuses" intempenstivo ao preconizar fatos futuros, mas, de "Deuses" intempenstivo não temos nada, apenas observamos fatos atuais e fazemos inferências deles para o futuro, uma sequência de acontecimentos semelhantes aos já vistos ao longo da história por grandes pensadores como Nostradamus, Leonardo da Vinci, Galileu, Bruno, Marx e etc. Sem a ação do hábito de lê e está atualizado sobre os acontecimentos, ignorarmos completamente toda questão de fato além do que está imediatamente presente à memória ou aos sentidos,. Jamais saberíamos como adequar os meios aos fins ou como utilizar os nossos poderes de observação e interpretação dos fatos e buscar dá respostas a tais interpretações.


, entrou em contradição, ou seja, não consegue mais dá respostas aos novos tempos e assim como aconteceu e acontece ao longo da história, entrou em desgraça assim como Grécia Antiga, Roma, Portugal, Espanha, Inglaterra e etc e está prestes a ser engolido pelo grande império asiático-chinês a curto-medio prazo: qual será o resultado dessa experiência? Ele infere imediatamente de que a história, assim como preconizava Marx e Engels, têm um caráter repetitivo, sendo que da primeira vez aparece como farsa e na segunda como tragédia. E, sem embargo, nem todo o arsenal nuclear e econômico-militar lhe deu suporte suficiente para mudar a dialética da história e dos impérios dominantes; e tampouco é levado a eternidade ou ao fim da história como os próprios intelectuais Norte Americano chegaram a preconizarem no final da década de 1980, quando da queda do império soviético; e, ainda que o mundo esteja convencido de que a norte-américa ainda seja espelho para o mundo e em especial, para o ocidente, os fatos advindos e as crises contínuas, demostram o contrário e esses princípios nos levam as tais conclusões.


Esses princípios são crises econômicas e crises morais. Com efeito, sempre que a história nos mostram de que ela tem um caráter repetitivo e de que ela se apresenta como farsa e como tragédia, produz uma propensão de renovar o mesmo ato ou operação sem que sejamos impedidos por qualquer raciocínio ou processo do entendimento, dizemos que essa propensão vem dos atos e das histórias das economias, dos impérios e dos Estados Nacionais e as suas contradições ao longo do processo de desenvolvimento históricos e das lutas de classes. E é certo que aqui avançamos em uma proposição muito inteligível, pelo menos, se não ainda verdadeira, mas um passo à frente como deve está os grandes pensadores, ao afirmar que após a conjunção constante dos fatos ora observados, somos levados tão somente pelo bom senso, após observarmos o desenrolar dos acontecimentos, estudando o atual estágio do Império Norte-americano e a sua nítida divisão social atual e ao exarcerbado embate entre os dois principais grupos políticos e ideológicos, digo Democratas e Republicanos e a recente eleição do extremista Donald Trump e as consequências internas, beirando a uma nova guerra civil.


A observação acima do tempo é, a priori, pois, o grande guia do intelectual. É aquele princípio único que nos levam a antecipar aos fatos que muitos não conseguem vê-los, no futuro, muitos irão lê-los e dizerem que somos "deuses" intempenstivos ao preconizarmos fatos futuros, mas, de "Deuses" intempenstivos não temos nada, apenas observamos fatos atuais e fazemos inferências deles para o futuro, uma sequência de acontecimentos semelhantes aos já vistos ao longo da história por grandes pensadores como Nostradamus, Leonardo da Vinci, Galileu, Bruno, Marx e etc. Sem a ação do hábito de lê e está atualizado sobre os acontecimentos, ignoraríamos completamente toda questão de fato além do que está imediatamente presente à memória ou aos sentidos,. Jamais saberíamos como adequar os meios aos fins ou como utilizar os nossos poderes de observação e interpretação dos fatos e buscar dá respostas a tais interpretações.


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*Jeorge Luiz Cardozo graduado em filosofia, especializado em metodologia do ensino superior, em história geral e mestre em Ciências política.

MARIA TEREZA

por Jeorge Cardozo


Na cama transpondo à noite

Quando a insônia invade o meu sono

A nostalgia dos encontros passados

E a aragem da noite refresca os corações amantes.


E como uma flecha invade os pensamentos

A saudade é levada pelos sonhos noturnos.


Já são meia noite

Um torrencial desejo transpassa coração adentro

As lágrimas caem frias

Molha meu rosto sedento

Como um raio descendo rapidamente.


Levanto e olho no espelho

Vejo só o seu lindo sorriso

E sem qualquer noção

Vou ao álbum de fotografia

Admirar o teu corpo nu

É como tivesse vista 

Pela primeira vez.


Penso ser um anjo

Que apareceu do nada

Para ganhar o meu coração

Mas não é um anjo

É simplesmente uma linda mulher

Que veio para me amar.

CRÔNICA DA MULHER

por Jeorge Cardozo


Não é possível aprender, reconhecer, venerar qualquer talento, qualquer mulher; pois onde se encontra, quem a possui e segundo quais características de esposa, mãe , companheira, profissional com tantas sensibilidades, gostos, tempos, se pode conhecê-las nelas? Só é possível aprender a admirar, ou seja, exercitar os ouvidos com os talentos delas, fazendo-a ecoar os seus dons universais em certas tentativas talentosas já existentes, mas sempre reescrevendo a história com suas atribuições feminina.

A TUA FACE

por Jeorge Cardozo


Pelas ruas vejo a tua face

Pode ser uma deusa alada

Não é mais um rosto

Que na escuridão da noite me faz sorrir

Minha solidão você leva

Meu corpo fica imóvel

O luar da janela resplandece 

Mas teu corpo de véu parece

No horizonte a vejo ao longe

Os desejos latentes do meio da madrugada

É uma aurora organizada

A circular pelo meu coração

Refresca a solidão 

E assim rouba o meu coração.