quarta-feira, 15 de maio de 2024

GRÃO MOGOL

por Jeorge Cardozo


Visitei Grão Mogol.

Era dia de sol,

Andei por suas ruas,

Ora de pedra estilo colonial,

Ora de asfalto pós moderno.

Visitei igrejas neoclássico,

Com perfil gótico - barroco - colonial.

Tinha protótipo de casas

Ora colonial, 

Ora modernista.

Visitei praças,

Tão limpas 

E organizadas

Que não lembra

A minha Montes Claros.

Visitei o córrego que atravessa a cidade,

Com suas águas límpidas de tom escuro,

Presença do minério entrenhados nas suas montanhas.

Comi da sua culinária,

Feita em fogão a lenha,

Com sabor inigualável.

Sentir o calor humano de sua gente 

De fala mansa,

Porém de muita amizade.

Andei por suas lojas...

Pequenas ... É verdade...

Porém, cheias de charmes...

Desci até o Balneário do Córrego,

Nadei em suas piscinas de águas naturais,

Subi córrego acima,

Escorreguei nos limos das suas pedras,

Amei cada pequena cacheira,

Cada abismo de grandes pedras...

Me banhei em cada piscina natural,

Matei o calor que meu corpo transpirava,

Amei em suas águas quentes,

Na minha companhia um amor,

Que surgiu do de repente.

Fiz a trilha da Cacheira do Véu

Vivi a sua beleza de autrora

Fiz amor no calor de sua torrente de águas

Fiquei de alma lavada.

Descrevi poeticamente

O meu passeio por Grão Mogol

Que lava a alma da gente

É o Norte de Minas Gerais 

Com suas belezas naturais 

Que transforma a alma de sua gente.

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