por Jeorge Luiz Cardozo
A dieta não começa na segunda. Início do mês não é para guardar dinheiro. E Dezembro não é para sair correndo terminando tudo que nem sequer começou. Abraços podem não ser dados. Beijos não beijados. Mãos podem nunca se encostar e almas nunca se encontrar.
Em 2014, desejo que sua dieta (seja de corpo, seja de alma) comece quando o seu tempo estiver certo. Afinal, sua força de vontade é bem maior quando faz algo por você do que quando faz pelos outros.
Desejo que descubra o que realmente quer da vida. E vá atrás. As dificuldades vão parecer mais leves quando as encarar por algo que está dentro de você. E, quando vai atrás do seu sincero desejo, acaba descobrindo que soluções para situações complexas podem ser bem mais simples do que antes imaginava.
E desejo que esses últimos dias de 2013 não sejam de cobrança pelo que não foi vivido(ou de culpa pelo que foi). Pense no que se passou, anote os aprendizados e perdoe os erros. 365 dias a mais despontam no horizontes eles estão recheados de transformações.
Não espere que eu diga que 2014 será fácil e que tudo ficará bem. Mas, você tem a possibilidade de viver, tentar e aprender. Afinal, abraços ainda podem ser dados. Beijos beijados. Mãos têm mais chance de se encostar e almas de se encontrar.
A hora pode não ser agora. Mas ela é sempre sua. Aproveite.
FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE REALIZAÇÕES. EM 2014, FÉ NO QUE VIRÁ
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
-A CASA LOTÉRICA ALMEIDENSE REABRIU!
Por Jeorge Cardozo
Enfim, pasmo, menos de vinte e quatro horas após eu lançar no Face e meu blog,matéria que falava sobre o problema da casa lotérica almeidense, hoje, segunda feira, a casa lotérica amanheceu funcionando. Precisa-se saber agora, o que de fato está acontecendo? Veja só a importância de extenuarmos nossas opiniões e críticas, ao invés de ficarmos calados como se fossemos semoventes. Avante almeidenses... Temos outras formas de ganhar dinheiro e desenvolver o município sem ter que ficar mendigando emprego aos entes públicos e, depois, ficarmos reféns deles e não podermos extenuar nossas opiniões.
DESENVOLVIMENTO E PROSPERIDADE
Prosperidade econômica e social; prosperidade material e espiritual; prosperidade individual e coletiva; prosperidade do município e de seus membros; prosperidade de todos, enfim. Diante dessa realidade, podemos conceituar o desenvolvimento municipal como o permanente aprimoramento do senso critico da sua gente e dos meios essenciais à sobrevivência dos indivíduos e do município, visando o bem-estar de todos e ao conforto de cada um na comunidade em que vivemos.
Assim, o desenvolvimento municipal é obtido pelo aperfeiçoamento ininterrupto da área social, econômica e jurídica; pela melhoria da educação; pelo aumento da riqueza pública e particular; pela preservação dos direitos e garantias individuais e coletivas; pelo aprimoramento do comércio local; e pela afirmação da soberania do povo. Todavia, esses objetivos não podem ser deixados ao acaso e, para sua consecução, necessitam da participação de todos. AVANTE MEU POVO ALMEIDENSE!
-SOBRE A NOMEAÇÃO DO NOVO SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇA ALMEIDENSE!
por jeorge Cardozo*
Se alguém tinha dúvidas, agora elas acabaram sobre quem realmente manda na gestão municipal almeidense atual.
Com a nomeação do senhor Dolfo Coni (para quem tem memória curta, é o mesmo que já foi secretario de administração e finança da mamãe ufa) para a secretaria municipal de administração e finança almeidense, fica claro que, quem manda na gestão atual, são os financiadores da campanha e não o gestor de direito. Digo isso, porque qualquer gestor que se preze, tem autonomia para indicar o auxiliar do principal cargo de confiança de uma gestão, que é administração e finança.
O gestor municipal, como eu já tinha dito em artigos anteriores e confirmado por ele mesmo, com suas próprias palavras: "que não iria gastar as poucas reservas da família em campanhas eleitorais" que, a priori, está correto, pois, campanha eleitoral não foi feita para se gastar tudo que se tem e, depois, ter que tirar dos cofres públicos, toda essa farra, mas, no entanto, no Brasil, em especial, nos municípios, não é bem assim que as coisas acontecem; com custos elevados,as campanhas eleitorais acabam por consumir muito dinheiro. No entanto, como o prefeito diz que não gastou, alguém gastou por ele, portanto, está explicado porque o prefeito não tem autonomia administrativa e hoje é "refém" dos financiadores.
É lamentável, pois, a priori, cheguei a acreditar que o prefeito pudesse fazer uma boa gestão: decepção...
Destarte, quem paga o alto preço é a população almeidense, o comércio, a geração de emprego (esse nem existe), já começamos a ouvir pela rua: "ai que saudade de Ito", enfim...
De acordo com o exposto, fica claro porque gente desse grupo, tem se utilizado de "laranjas" para tentar me intimidar através de ações injustificadas na justiça. Não vão me calar, pois, os fatos e as pessoas que cito o nome, são baseadas em provas cabais que, se encontram comigo e com cópias enviadas aos meus advogados e parlamentares. Portanto, ir à justiça é um direito de cada individuo agora intimidação infundada, é prática de "moleque" que, entra na vida pública, visando interesses escusos.
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*Jeorge Luiz Cardozo é mestre em políticas públicas e desenvolvimento local sustentável
-AGREGAR VALORES ESPIRITUAIS ELEVAM A NOSSA MENTE
por Jeorge Cardozo*
É importante em nossas vidas, se cultivar valores espirituais. A questão é: será que aplicamos nas nossas práticas diárias as coisas que pregamos? É chegado o momento de exercitarmos todas as nossas sabedorias de vida nas nossas práticas diárias. Vamos vermos o que aprendemos nestes últimos anos!
A vida está sempre nos testando, averiguando se o que defendemos e pregamos são apenas teorias bonitas ou se há uma base interior mais profundas nas coisas que pregamos, seja espiritual, material, moral, ética ou política. Perceberemos que algumas coisas são mais fáceis de pregarmos do que de fazermos, mesmo assim elas valem os nossos esforços.
Enfim, procurem fazer algo pelo amor à aquilo que pensas, não para satisfazer qualquer necessidade trivial, pois, assim, construímos um muito com menos lutas, mentiras, invejas, hipocrisias, etc. e mais luar.
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*Jeorge Cardozo é mestre em políticas públicas e desenvolvimento local sustentável.
-"SOBRE UM ALMEIDENSE QUE DIZEM QUE RASGA DINHEIRO E PISA EM CIMA DE CARRO CARO E NOVO"!
por Jeorge Luiz Cardozo*
Você reparou que vive o tempo todo atrás de dinheiro, e que você gasta a maior parte da sua vida para produzi-lo e que seu reconhecimento social depende dele, porque é através dele é que você pode barganhar com a sociedade, consumir coisas, em regra geral atrair pessoas (pois quem tem dinheiro pode proporcionar coisas). Isto posto, pode-se dizer que você não se realiza para si e em si, mas sim você se realiza para o capital... Logo então você não é sujeito (porque não pode se realizar por mais dinheiro que possua), mas também não é objeto (porque faz história), então você é o suporte da história, ainda que alienado ao consumismo e ao capital.
Parafraseando Marx, o homem somente poderia ser sujeito da história se ele se realizasse plenamente, produzindo para-si e para-outro, ou seja, sem ter que se preocupar na maior parte do tempo com a hipocrisia de gastar e consumir, para se alto afirmar. Como não é assim a realidade material, na visão de Marx passa a entender que não existe "história do homem alienado", mas sim, a história dos predicados do homem, assim sendo, toda espécie de homem ainda está em sua pré-história.
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*Jeorge Luiz Cardozo é mestre em políticas públicas e desenvolvimento local sustentável.
Você reparou que vive o tempo todo atrás de dinheiro, e que você gasta a maior parte da sua vida para produzi-lo e que seu reconhecimento social depende dele, porque é através dele é que você pode barganhar com a sociedade, consumir coisas, em regra geral atrair pessoas (pois quem tem dinheiro pode proporcionar coisas). Isto posto, pode-se dizer que você não se realiza para si e em si, mas sim você se realiza para o capital... Logo então você não é sujeito (porque não pode se realizar por mais dinheiro que possua), mas também não é objeto (porque faz história), então você é o suporte da história, ainda que alienado ao consumismo e ao capital.
Parafraseando Marx, o homem somente poderia ser sujeito da história se ele se realizasse plenamente, produzindo para-si e para-outro, ou seja, sem ter que se preocupar na maior parte do tempo com a hipocrisia de gastar e consumir, para se alto afirmar. Como não é assim a realidade material, na visão de Marx passa a entender que não existe "história do homem alienado", mas sim, a história dos predicados do homem, assim sendo, toda espécie de homem ainda está em sua pré-história.
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*Jeorge Luiz Cardozo é mestre em políticas públicas e desenvolvimento local sustentável.
-"CONSELHO"
por jeorge Luiz Cardozo
O conselho é aqui claro e direto: seja gentil. Faça com os outros aquilo que você gostaria que fizessem a você. Exercite ao máximo a sua capacidade de compreensão, de gentileza, conquiste as pessoas com atos singelos. Tudo o que você precisa, neste momento, não é pedir amor. É dar este amor, sem criar expectativas de retorno. É quando você parar de cobrar que receberá tudo o que almeja. Você sofrerá testes, no que diz respeito à capacidade de agir de forma compreensiva e gentil. Tente resistir à tentação de pôr pra fora agressividade e grosseria. O uso da palavra delicada, neste momento, faz toda a diferença!
O conselho é aqui claro e direto: seja gentil. Faça com os outros aquilo que você gostaria que fizessem a você. Exercite ao máximo a sua capacidade de compreensão, de gentileza, conquiste as pessoas com atos singelos. Tudo o que você precisa, neste momento, não é pedir amor. É dar este amor, sem criar expectativas de retorno. É quando você parar de cobrar que receberá tudo o que almeja. Você sofrerá testes, no que diz respeito à capacidade de agir de forma compreensiva e gentil. Tente resistir à tentação de pôr pra fora agressividade e grosseria. O uso da palavra delicada, neste momento, faz toda a diferença!
-ELIANA CALMON NO REDE/PSB
Política
Eduardo Campos comemora a filiação de Eliana Calmon ao PSB da Bahia
Publicada em 05/12/2013 08:49:26
O governador de Pernambucano, Eduardo Campos, exaltou ontem a filiação da ex-corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, ao seu partido, o PSB. “Eliana desempenha um papel muito importante na história recente do Brasil. Sua seriedade e competência sempre foram exemplares”, escreveu Campos em sua página do Facebook.
Campos afirmou ainda que Eliana, quando assumiu o cargo de corregedora no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), “conseguiu uma vitória que muitos julgavam impossível: aumentar a moralização e a eficiência da Justiça no Brasil”, disse. A filiação da magistrada está marcada para acontecer no próximo dia 19 e ela será anunciada como candidata ao Senado pela Bahia na chapa da senadora Lídice da Mata, que disputará o governo.
Eliana ganhou notoriedade quando era corregedora do CNJ e declarou haver “bandidos de toga” entre os magistrados. “Primeira mulher a ocupar uma cadeira no Superior Tribunal de Justiça, outro destaque de Eliana foi a coragem ao iniciar investigações sobre evolução patrimonial de juízes e para esclarecer acusações de improbidade”, afirmou Campos, que lembrou o uso do termo “bandidos de toga”. “Claramente se tratava de uma servidora diferenciada, de princípios e com um ideal comum com a nossa proposta de mudança”, completou.
O governador disse ainda acreditar em uma chapa competitiva na Bahia. “Fico muito animado em saber que ela e a senadora Lídice da Mata estarão à frente de uma chapa que mudará a história política da Bahia”, finalizou.
Eduardo Campos comemora a filiação de Eliana Calmon ao PSB da Bahia
Publicada em 05/12/2013 08:49:26
O governador de Pernambucano, Eduardo Campos, exaltou ontem a filiação da ex-corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, ao seu partido, o PSB. “Eliana desempenha um papel muito importante na história recente do Brasil. Sua seriedade e competência sempre foram exemplares”, escreveu Campos em sua página do Facebook.
Campos afirmou ainda que Eliana, quando assumiu o cargo de corregedora no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), “conseguiu uma vitória que muitos julgavam impossível: aumentar a moralização e a eficiência da Justiça no Brasil”, disse. A filiação da magistrada está marcada para acontecer no próximo dia 19 e ela será anunciada como candidata ao Senado pela Bahia na chapa da senadora Lídice da Mata, que disputará o governo.
Eliana ganhou notoriedade quando era corregedora do CNJ e declarou haver “bandidos de toga” entre os magistrados. “Primeira mulher a ocupar uma cadeira no Superior Tribunal de Justiça, outro destaque de Eliana foi a coragem ao iniciar investigações sobre evolução patrimonial de juízes e para esclarecer acusações de improbidade”, afirmou Campos, que lembrou o uso do termo “bandidos de toga”. “Claramente se tratava de uma servidora diferenciada, de princípios e com um ideal comum com a nossa proposta de mudança”, completou.
O governador disse ainda acreditar em uma chapa competitiva na Bahia. “Fico muito animado em saber que ela e a senadora Lídice da Mata estarão à frente de uma chapa que mudará a história política da Bahia”, finalizou.
-MORRE NELSON MANDELA
Por Jeorge Cardozo*
Morreu uma das figuras públicas que, ao lado de Gandhi, transformou em uma das mais emblemáticas do final do século XX, início do XXI, Nelson Mandela.
Nelson Mandela que, como poucos, transformaram a realidade racial e política de um país que foi uma vergonha para o mundo contemporânea. O regime de apartheid imposto pela minoria branca conquistadora européia transformou a África do Sul em uma nação de poucos donos e de muitos miseráveis, encurralados em bairros pobres, faltando tudo, como Soweto.
Mandela, assim como Gandhi, nunca pregou a violência como forma de transformação da realidade econômica, social e política de seu país (tem momentos que se faz necessário o uso da violência contra a uma institucionalidade de minorias, em detrimento de maiorias), mas, ainda assim, Mandela que, ao lado de figuras importantes como do bispo Derma Tutu, preconizou uma desobediência civil, em detrimento da violência. Violência essa, que sempre foi usado contra a sua gente pelo regime segregacionista imposto pela minoria branca.
Morre o homem Nelson Mandela e fica o seu legado de vitória.
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*Jeorge Luiz Cardozo é mestre em políticas públicas e desenvolvimento local sustentável.
-O AMOR E O HUMANISMO
Por Jeorge Cardozo
Viver é expandir, é iluminar.
Viver é derrubar barreiras.
Saber que, muitas vezes, nossa jaula somos nós mesmos, que vivemos polindo as nossas grades, ao invés delas nos libertarmos.
Procuro descobrir, nos outros, sua dimensão, única.
Sou coletivo.
Tenho o mundo dentro de mim.
Um profundo respeito humano.
Um enorme respeito à vida.
Acredito nos homens. Até nos vigaristas.
Procuro desenvolver um sentido de identificação com o resto da humanidade.
Não tenho piscina se tenho o mar.
Por respeito a cada ser humano em todos os cantos da terra, e por gostar de gente - gostar de gostar-é que encontro em cada indivíduo o reflexo do universo.
As pessoas chamam de amor ao amor-próprio.
Chamam de amor ao sexo.
Chamam de amor a uma porção de coisas que não são amor.
Enquanto a humanidade não definir o amor, enquanto não perceber que o amor é algo que independe da posse, do egocentrismo, da planificação, do medo, da necessidade de ser vingativo, o amor não será amor.
A coisa mais importante da vida seja não compreender a importância da vida, não se realizar.
O homem deve viver se realizando.
O realizado botou ponto final.
Não podemos viver permanentes, grandes momentos.
Mas podemos cultivar sua expectativa.
Acredito em milagre.
Nada mais milagre miraculoso que a realidade de cada instante.
Acredito no sobrenatural.
O sobrenatural seria o natural mal explicado, se o natural tivesse explicação.
Enquanto o homem não marcar um encontro consigo mesmo, verá o mundo com prisma deformado.
E construirá um mundo em que a luta terá prioridade.
Um mundo mais luta do que luar.
-FAÇO PARTE DA “SOCIEDADE DOS QUE NÃO SE ENVERGONHAM”
PRA TODOS VOCÊS!
A sorte está lançada. Já tomei minha decisão. Pisei na linha de partida. Não olharei para trás. Não pararei. Não diminuirei o ritmo. Não recuarei, nem ficarei parado.
Meu passado foi redimido, meu presente faz sentido, e meu futuro está seguro. Não quero mais levar uma vida baixa e vazia, andar por vista, fazer planos pequenos, ter joelhos macios, sonhos sem vida, visões restritas, participar de conversas mundanas, fazer contribuições medíocres e traçar alvos minúsculos.
Não preciso mais de destaque, nem de prosperidade. Não careço de uma posição, de me promover, de receber aplausos ou de ser conhecido das pessoas. Não preciso estar sempre certo, ser o primeiro em tudo, ocupar a posição mais alta, ser conhecido, exaltado, respeitado ou recompensado. Hoje, vivo pela fé, apoio-me na presença de Deus, caminho com paciência, vivo pela oração e trabalho com poder.
Estou determinado, meu passo é acelerado, o meu alvo é o céu. Meu caminho é estreito, meus companheiros são poucos, meu Guia é confiável, e minha missão é clara. Nada será capaz de me comprar, de me fazer transigir, de me desviar, de me seduzir, de me fazer virar as costas, de me iludir ou impedir de caminhar. Não me acovardarei diante do sacrifício, nem hesitarei na presença do adversário. Não negociarei à mesa do inimigo, não pensarei em me associar à popularidade, tampouco perambularei no labirinto da mediocridade.
Não desistirei, não me calarei, não me renderei, tampouco diminuirei o passo até que tenha vigiado, acumulado tesouros no céu, orado, pagado o preço e proclamado a causa de Cristo. Sou um discípulo de Jesus. Devo “ir” até Ele voltar; dar até me desprender; pregar a todos quantos conheço e trabalhar por Ele até o dia em que Ele me impedir de fazê-lo. E, quando Ele vier para os seus, sei que não terá dificuldade de me reconhecer. Minha bandeira é clara: faço parte da “sociedade dos que não se envergonham”.
BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO PRA TODOS OS MEUS AMIGOS (AS). EM 2014, FÉ NO QUE VIRÁ
A sorte está lançada. Já tomei minha decisão. Pisei na linha de partida. Não olharei para trás. Não pararei. Não diminuirei o ritmo. Não recuarei, nem ficarei parado.
Meu passado foi redimido, meu presente faz sentido, e meu futuro está seguro. Não quero mais levar uma vida baixa e vazia, andar por vista, fazer planos pequenos, ter joelhos macios, sonhos sem vida, visões restritas, participar de conversas mundanas, fazer contribuições medíocres e traçar alvos minúsculos.
Não preciso mais de destaque, nem de prosperidade. Não careço de uma posição, de me promover, de receber aplausos ou de ser conhecido das pessoas. Não preciso estar sempre certo, ser o primeiro em tudo, ocupar a posição mais alta, ser conhecido, exaltado, respeitado ou recompensado. Hoje, vivo pela fé, apoio-me na presença de Deus, caminho com paciência, vivo pela oração e trabalho com poder.
Estou determinado, meu passo é acelerado, o meu alvo é o céu. Meu caminho é estreito, meus companheiros são poucos, meu Guia é confiável, e minha missão é clara. Nada será capaz de me comprar, de me fazer transigir, de me desviar, de me seduzir, de me fazer virar as costas, de me iludir ou impedir de caminhar. Não me acovardarei diante do sacrifício, nem hesitarei na presença do adversário. Não negociarei à mesa do inimigo, não pensarei em me associar à popularidade, tampouco perambularei no labirinto da mediocridade.
Não desistirei, não me calarei, não me renderei, tampouco diminuirei o passo até que tenha vigiado, acumulado tesouros no céu, orado, pagado o preço e proclamado a causa de Cristo. Sou um discípulo de Jesus. Devo “ir” até Ele voltar; dar até me desprender; pregar a todos quantos conheço e trabalhar por Ele até o dia em que Ele me impedir de fazê-lo. E, quando Ele vier para os seus, sei que não terá dificuldade de me reconhecer. Minha bandeira é clara: faço parte da “sociedade dos que não se envergonham”.
BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO PRA TODOS OS MEUS AMIGOS (AS). EM 2014, FÉ NO QUE VIRÁ
-O PODER DO AMOR
por Jeorge Cardozo
Os mais sublimes céus,
os homens, mulheres
e este simples mortal
sucumbe ao poder do amor,
da paixão, do desejo, da afeição;
Eis porque os gloriosos deuses
astros supremos eternizou no
homem e na mulher tão nobre
qualidade: amar, apaixonar, desejar...
Eternizou na minha essência teu
cheiro, teu afego, tuas loucuras de amor
que me afoga na tua entranha molhada.
Os mais sublimes céus,
os homens, mulheres
e este simples mortal
sucumbe ao poder do amor,
da paixão, do desejo, da afeição;
Eis porque os gloriosos deuses
astros supremos eternizou no
homem e na mulher tão nobre
qualidade: amar, apaixonar, desejar...
Eternizou na minha essência teu
cheiro, teu afego, tuas loucuras de amor
que me afoga na tua entranha molhada.
-MENSAGEM DE FIM ANO PRA TODOS OS AMIGOS (AS)!
POR JEORGE CARDOZO
Não Importa como foi o teu 2013 nem como tem ser sido o teu presente e nem como será o teu 2014. O TEU FUTURO ESTÁ INTACTO!!! Não se antecipe! Não se Atemorize! Não Fique Inquieto por coisa alguma! Lance diante do Senhor tua ansiedade, teus medos, teus dilemas, tuas dores e todas as situações difíceis que quase ninguém sabe que você passa mas DEUS CONHECE e o próximo ano manda te dizer: NÃO TEMAS! TUDO VAI MUDAR!!! TUDO VAI MUDAR!!! Todas as vezes que você chora em secreto e esconde no silêncio as frustrações e decepções que tem vivido Deus tem te visto e todos os teus clamores Ele tem ouvido!!! SE PREPARE! TODOS VÃO VER DEUS EXALTANDO VOCÊ! O Cativeiro vai virar! O Mar vai se abrir e do outro lado
você vai cantar um Hino de VITÓRIA ao Deus que está agindo nesse instante, nesse momento, nesta hora... Continuem em frente.
ÓTIMO NATAL E UM ANO NOVO CHEIOS DE GRANDES REALIZAÇÕES, FÉ NO QUE VIRÁ.
-2014: SUSTENTABILIDADE EM REDE JÁ! FÉ NO QUE VIRÁ
Adaptado por Jeorge Cardozo*
“Nós temos por testemunho as seguintes verdades: todos os homens/mulheres/ negro/branco/gays/lésbicas/ pessoas com necessidades especiais são iguais: foram aquinhoados pela natureza com certos direitos inalienáveis e entre esses direitos se encontram o da vida, da liberdade e da busca da felicidade individual e coletiva.
Os governos e seus dirigentes são estabelecidos pelos homens/mulheres para garantir esses direitos, sem exceção e com igualdade para todos, e seu justo poder emana do consentimento do povo.
Todas as vezes que uma forma de governo, seja ele qual for, torne-se destrutiva desses objetivos, os povos têm direito de mudá-lo ou de abolir, e estabelecer um novo governo, fundando-o sobre os princípios e sobre a forma que lhes possam satisfazer todas as necessidades materiais, a segurança e a felicidade individual e coletiva.
A prudência nos ensina que os governos e seus dirigentes estabelecidos depois de longo tempo não devem ser mudados por causa dos motivos superficiais e passageiros. Mas, quando uma longa série de abusos e usurpações (no caso do PT atualmente, já lançado em corrupção, assistencialismo eleitoreiro, vícios escusos dos partidos aliados e seus congressistas e no passado, PSDB/DEM tendo invariavelmente ao mesmo fim, marcam o objetivo de submetê-lo aos atos de corrupção e desvio de função da res-pública (coisa pública), é direito do povo, é seu dever, rejeitar esse governo e por meio de um novo governo (que ainda não tenha governado), salvaguardar sua segurança pessoal e coletiva futura.
Tal é a situação atual de nosso Brasil, e daí a necessidade de se usar a democracia popular participativa para mudar esse governo e seus dirigentes. A história do governo petista atual e do PSDB/DEM anterior é caracterizada por entrega dos bens públicos a pequeno grupo de grandes empresários e latifundiários, políticos corruptos e de “migalhas” para as classes oprimidas, que são maioria, de forma, que é preciso mudanças imediatas, com partidos novos e compromissados com as verdadeiras mudanças sociais, econômicas, políticas e de combate sistemáticos a corrupção que atrasa o país, afunda a saúde, a educação, o desenvolvimento como um todo vindoura. SUSTENTABILIDADE EM REDE JÁ! FÉ NO QUE VIRÁ.
__________________
*Jeorge Luiz Cardozo é mestre em políticas públicas e desenvolvimento local sustentável
sábado, 7 de dezembro de 2013
-O BRASIL NÃO É PARA AMADORES
O BRASIL NÃO É PARA AMADORES
Por Aninha Franco*
Adaptação Jeorge Cardozo*
O surpreendente País do Futebol fez da
visita do Papa Francisco, guia máximo de uma religião em declínio, o melhor
espetáculo do ano, até agora. De prosa elegante e impactante, como seus
antecessores da Companhia de Jesus, Antônio Vieira (1608-1697) e Manoel da
Nóbrega (1517-1570), Francisco encantou católica desencantados e até ateus com
seu discurso. A Companhia de Jesus, ordem de Francisco, a mais intelectual das
ordens católicas, educou os brasileiros de 1549 a 1759, quando o Marquês de
Pombal a expulsou do Brasil, impaciente com o seu poder na Colônia. Outras
ordens chegaram, desde os primeiros minutos de Brasil, muitas, mas aos
Jesuítas, ou inacianos (Santo Inácio de Loyola é o fundador), o Papa e o Rei
entregaram a catequese dos autóctones e a educação dos brasileiros.
Os Jesuítas não foram bem-sucedidos na
tarefa que o Rei João 3º, cognominado pelos historiadores de “O Colonizador” e
por seus contemporâneos de “O Pateta”, e o Papa Paulo 3º lhes confiaram. A
Colônia não era para amadores, diria Tom Jobim, se aqui estivesse. E a má
educação secular espalhou-se, imperial, ainda hoje, sem perspectivas de melhorias.
Falta educação aos empresários, que só cumprem a Lei quando sofrem perdas
materiais. Após interdição, o estacionamento do Pelourinho, que precisa do
empenho de todos, políticos, empresários, cidadãos, para ser o bairro mais
respeitável do Brasil, abismou os freqüentadores com sua limpeza e
luminosidade. Falta educação aos cartolas, que transformam agremiações
populares em feudos privados, sufocando-lhes a vitalidade com péssimas gestões!
Viva o Baêêêa Livre!
Falta educação aos políticos, que saqueiam
seus empregadores, os eleitores, com desvios regulares de verbas. Falta
educação aos cidadãos, que confessam suas idiotias – o vocábulo idiota foi
criado pelos gregos para nominar os que optavam pelo não envolvimento político
– com orgulhos. E que praticam, na vida privada, o que os senhores de Brasília
praticam no cotidiano da vida pública.
Falta educação aos nossos jovens que, vão às ruas, em busca de
transformações que, nem eles mesmos sabem quais são, pois, assim, que chegarem
as eleições, vendem os seus votos ou trocam por favores escusos, ou
simplesmente votam-nos mesmos que estão aí, ou trazem os “defuntos” de volta, é
só ver o caso aqui de Salvador. Que o diga o “Netinho Jr.”. Portanto, esperamos
que a passagem de Francisco e os gritos vindos das ruas, sejam de mudanças de
mentalidade política de verdade, por parte de nossos jovens. A passagem de
Francisco foi educativa. Será?
*Aninha
Franco é jornalista do grupo A tarde.
*Jeorge
Luiz Cardozo é professor mestre.
-CONSIDERAÇÕES A CERCA DA TRAGÉDIA DE REALENGO, RIO DE JANEIRO, BRASIL, 2011.
CONSIDERAÇÕES A
CERCA DA TRAGÉDIA DE REALENGO, RIO DE JANEIRO, BRASIL, 2011.
Por: Jeorge Luiz Cardozo*
Ao nos propormos a refletir sobre a tragédia ocorrida
em Realengo, à questão que, de imediato, nos vem à mente é se essa tragédia
ter-se-ia, de fato, feito sentir no seio da degradação da moral capitalista ou
fato isolado como nos fazem pensar a mídia burguesa?
Duas razões, a nosso ver, justificam tal
questionamento. Por um lado, o êxodo rural fruta de uma ótica estreita e
corporativa do capital que busca, de forma infrutífera, mão de obra barata e da
apropriação feita pelo agro-negócio das terras dos pequenos produtores rurais.
Destarte, a inconsistência dos valores capitalistas decorre, em grande parte,
desse mesmo isolamento entre ricos e pobres, pois, a riqueza se constitui dada
à própria natureza do seu objeto, que é o lucro e, por conseqüente, o incentivo
ao consumismo desenfreado que, tem levado jovens de todas as classes sociais,
ao escravismo do consumo a qualquer custo.
Portanto, como entender a violência contemporânea?
Como entender a legitimação da violência em nossa sociedade e no mundo?
No Brasil, mais de 50 mil pessoas são assassinadas por
ano. Crimes que desafiam a compreensão humana surgem em cascatas, diante dos
olhos de todos, diuturnamente.
É preciso que compreendesse que a violência é uma
manifestação da luta pelo poder, melhor dizendo, a violência é, essencialmente,
política. A frase de C. Wright Mills “Toda política é uma luta pelo poder; a
reforma básica do poder é a violência” corrobora para o enfoque deste fenômeno
desestruturante da sociedade.
A questão da violência está diretamente relacionada ao
sistema organizacional político e remete às diferenças socioeconômicas – as
lutas de classes. Para Karl Marx, o Estado se constitui enquanto representante
legítimo da classe dominante, exercendo o seu poder sobre a classe dominada.
Afirma-se que a violência reside no poder. Mas o que é o poder?
Hannah Arendt filosofa política, discute a
significação do poder como capacidade de dominação sobre o outro. Max Webber
conceitua: “afirmar minha própria vontade contra a resistência”. Ora se o poder
é afirmação de vontade sobre o outro; haverá de ter dois vértices: os que
mandam e os que obedecem.
“Poder significa toda
oportunidade de impor sua própria vontade, no interior de uma relação social,
até mesmo contra resistências, pouco importando em que repouse tal
oportunidade”. (Weber, 1971).
Partindo do pressuposto de que toda sociedade está
estruturada numa relação de poder; seria a dominação um instinto humano?
Segundo Bertrand de Jouvenel “Comandar e obedecer, sem isto não há poder – e,
com isto, nenhum outro atributo é necessário para que ele exista...” percebe-se
então que o poder é coercitivo. Neste caso, pode-se arrolar como exemplos: a
guerra em si, às agressões humanas cuja capacidade de poder resida em
equipamento de fogo etc.
Dentro das discussões que se instauram, ao se estudar
a Violência, há as de Alexander Passarin d`Entrevés em A noção do Estado. O
autor em questão tenta distinguir o poder da força do poder que é exercido.
Considera que o poder é uma violência mitigada, cuja virulência depende do grau
de legitimação no sistema político. Donde se pode concluir que sendo a força
aparada pela lei, ela tende a abandonar o seu caráter arbitrário, o que não
implica, necessariamente, no desaparecimento da violência por si só.
Hannah Arendet busca, na tradição greco-romana e na
formação do Estado – Nação europeu – soberano que tem em Jean Bodin (França,
século XVI) e em Thomas
Hobbes (Inglaterra, século XVII) seus mais exponenciais
teóricos, os elementos que autorizam semelhantes discussões. Convém ressaltar
as denominações usadas pelos greco-romanos para este fato sóciopolítico:
monarquia, oligarquia, aristocracia, democracia. Em todas essas palavras estão
embutidos conceitos de dominação de um grupo ou indivíduos sobre outro
individuo ou grupo.
Marx Webber, em seus estudos sociais cujo ponto de
partida foi à sociedade alemã e o processo de industrialização, percebe a
presença da burocracia enquanto força de dominação; tal fato leva ao
pressuposto que a correlação de forças num sistema burocrático conduz a uma
impessoalidade que reside na indefinição de autoria; o poder decisório dilui-se
nos trâmites burocráticos. Talvez aí estejam as causas para as ações
desesperadas de resistência ou contestação direcionadas para um poder cuja
força está no anonimato. Talvez aí resida a perplexidade do homem comum diante
de uma máquina estatal gigantesca como a nossa. Qual de nós, seres comuns, não
passamos pelo non sense do Senhor Joseph K?
O Senhor Joseph K, personagem do livro ‘O processo’ de
Franz Kafka, em suas ações, revela o embate do sujeito em estado de opressão
contra situações alienantes da sociedade. Sr.
Joseph K. se vê processado sem nunca chegar, a saber, por que, fica perdido em
um labirinto de leis e procedimentos enigmáticos.
As questões levantadas pelo texto kafkaniano remetem a
reflexões quanto ao esfacelamento do sujeito num mundo opressor que se
notabiliza pelo sufocamento da imprevisibilidade humana. Não cabe na narrativa
um movimento próprio – um gesto sequer eivado de liberdade, um gesto gratuito,
espontâneo e humano.
“Ademais, o perigo da violência,
mesmo que esta se movimenta dentro de uma estrutura não-extremista de objetivos
a curto prazo, será sempre que os meios poderão dominar os fins. (...) A
prática da violência como toda ação, transforma o mundo mais violento”.
(Arendet, Hannah, H. Sobre a Violência. RJ, Civilização, 2009).
Interessa, neste momento da discussão, salientar que a
obediência às leis corresponde à ressonância que nelas podem ainda existir da
vontade que lhes deu origem, caso isso não aconteça, as leis tornam-se arbitrárias
para os homens. Donde se conclui que o poder é um ato de consentimento. Quando
o poder desvincula-se do consentimento dado pela sociedade, abre-se um espaço
para a tirania. Há tirania mesmo quando ela ocorre em nome de uma lei cuja base
já esteja deserta.
O poder do governo está subordinado a sua
representatividade social, já a força de um governo, entenda-se a violência de
seus atos, nem sempre se apóia na representatividade social, porém
essencialmente, no seu aparato técnico-militar opressor.
A compreensão das relações de poder que se estabelecem
num contexto de Todos contra um é consensual;
como também as que se estabelecem num contexto de Um contra todos, neste último caso, pressupõe-se o uso de aparatos
coercitivos para oprimir o lado oposto (o outro). Outras questões afloram: o
que dizer das ações de grupos dissidentes destituídos de elementos coercitivos
técnicos que interferem em processo aceito por uma maioria? A ausência de
reação da maioria comporta explicações? Há, de fato, um poder potencial
conferido a essas minorias pela imensa maioria observadora? Neste ponto, a
violência que hoje assalta a sociedade brasileira e mundial, sob as mais
diversas formas, carece de reflexão coerente com as verdadeiras causas.
A política não é o exercício fundado – no quem domina
quem, e sim o exercício de um poder consentido mediante leis emanadas da
vontade da população. Poder – enquanto detentor de ressonância na sociedade.
“O poder corresponde à
habilidade humana não apenas para agir, mas para agir em concerto. O poder
nunca é propriedade de um individuo; pertence a um grupo e permanece em
existência apenas na medida em que o grupo conserva-se unido”. (Arendt, H.
Sobre a Violência. RJ, Civilização, 2009).
No caso específico da tragédia de Realengo, uma crítica
comumente feita é de que, essas enfermidades ocorrem simplesmente por questões psicológicas
ou morais, como se estas, por si só, fossem responsáveis por tais
acontecimentos. No entanto, estudos feitos por críticos do modo de produção
capitalistas como Boron, 2004, Poulantzas, 1978, Santos, 2002, Harvey, 2006,
Orefice, 2009, entre outros, que ver na degradação dos valores do modo de
produção capitalista, raízes do mal que assola a sociedade atual. Esses
teóricos acusam o paradigma burguês capitalista como reflexo direto e, que, de
modo geral, os avanços obtidos nos diversos campos pelo capital, não contempla
a grande maioria da população subalterna que vive empilhada nas favelas dos
grandes e médios centros urbanos, gerando um influxo na divisão dessas
conquistas que tem inibido as relações harmoniosas entre os diversos sujeitos,
criando um abismo competitivo (luta de classe) entre aqueles abastados que
controlam o capital e os marginalizados que, incentivados por uma eficiente
superestrutura ideológica de dominação imposta pelo modo de produção
capitalista, tem levado em última instância, ao consumismo, que apontam para
dimensões do que se poderia chamar de uma “crise nos valores capitalistas” no
seio da sociedade.
Destarte, é importante salientarmos a degradação do
ambiente escolar, onde as escolas parecem mais uma prisão de ‘Alcatraz’, do que
um ambiente de construção de conhecimento e de cidadania. Junto a isso, a falta
de investimento no corpo docente que, marginalizado no que diz respeito à
valorização dele como sujeito ator do processo de construção do conhecimento e,
também, na incompatibilidade entre o seu papel de orientador educacional e o
seu soldo que, é uma vergonha globalizada. Ainda, sem se falar, na grande
jornada de trabalho que lhe é imposta, de até sessenta horas semanais,
tirando-lhe a oportunidade de está se reciclando e fazendo investimento no
“capital humano”, pois, lhes faltam tempo e capital para tais envergaduras. Juntam-se
a todas essas mazelas, a falta de um programa nacional de educação que busque
tirar o paradigma educacional brasileiro do puro e simples uso técnico da
educação para o mercado, para um paradigma crítico, cidadão e transformador do
sujeito ativo.
É claro e evidentes que não são sós esses os motivos
que levam ao acontecimento de tais tragédias, porém, inevitavelmente, é reflexo
direto delas.
Com efeito, só nos últimos anos, essa tragédia vem se
repetindo principalmente, no grande centro do capital que é os Estados Unidos,
berço da degradação dos valores capitalistas que, agora vêm exportando para o
resto do mundo. É só ver que dois dias após acontecer à tragédia daqui,
acontece outra também no continente Europeu, nos mostrando que as tragédias
delineadas pelos degradados valores do modo de produção capitalistas está se
globalizando e presente em todo o seguimento da sociedade.
ANÁLISE FINAL.
Que dimensões e que lições são essas que tais
acontecimentos tão trágicos nos trazem como reflexão? De que formas podem
entender ou tirar lições apropriadas, particularmente em nosso país, tão ávido
de religiosidade? Este é o eixo em torno do qual procuramos desenvolver a nossa
reflexão que tem ainda um caráter bastante preliminar e despretensioso.
Cremos que tragédias como essa ocorrida em Realengo na
capital fluminense, portanto, têm algumas características importantes a se
destacarem, visando a essa reflexão.
Em primeiro lugar, uma das características desse tipo
de tragédia que já vem ocorrendo em via de regra, não só nos grandes centros do
modo de produção capitalista, como também nas chamadas periferias como o caso
do Brasil e mais recentemente, na periferia da União Européia. Mostra, na
verdade, uma “globalização” das tragédias feitas pela mídia; esta passa, aliás,
a ter uma cumplicidade na divulgação das fórmulas utilizadas por esses
assassinos até então, impensadas nas periferias do modo de produção capitalista
e na degradação da sua moral.
Uma segunda característica é a desmistificação do
caráter das discussões feitas em torno da problemática feita pela mídia, que
passa a discutir o flagelo a partir do prisma de que é um fato isolado, sem a
interferência direta da mesma e na degradação da moral capitalista que, a meu
ver, como dito acima, é a causa principal do problema. Com isso, dá-se a
impressão de que o ocorrido é fruto único e exclusivo de uma mente doentia e
isolada, sem qualquer ação ou interferência do paradigma capitalista citado
acima e explicado simplesmente por psiquiatra que dão show nos programas
televisivos, fundamentalmente, com explicações interpretativas e o critério de
verdade se desloca do fato real que é a degradação da moral individualista
capitalista para a interpretação puramente factual e isolada, desconexa e
aleijada da problemática social, reflexo direto do modo de produção.
Tem-se, cada vez mais firme, a compreensão de que
essas tragédias são produzidas no seio desta tensão em que está colocada a
moral capitalista particularizada e totalizante, entre a subjetividade do
consumismo de lado, e a objetividade da mídia em transmitir nas suas
entrelinhas as suas diversas formas de violências de outro. Neste âmbito,
aliás, redimensiona-se a questão do papel da Escola e da Educação na própria
relação passado/presente do desenvolvimento da sociedade, intercalado com os
diversos modos de produção e a degradação das suas moralidades.
Concordamos com os teóricos citados acima, que verem
na degradação da moral capitalista, o eixo central das tragédias que,
analisamos aqui, neste caso de forma talvez rápida demais, mas, o suficiente
para colocar mais “pimenta” nessa discussão.
*Jeorge Luiz Cardozo é mestre em políticas
públicas e desenvolvimento local sustentável.
-A JUVENTUDE E A EFEMERIDADE DO AMOR!
A
JUVENTUDE E A EFEMERIDADE DO AMOR!
Por
Jeorge Cardozo*
Todo amor é um portal aberto pra outra
dimensão: o inesplicado. O amor é uma verdadeira metáfora do tempo,
transformando, na maioria das vezes, pessoas sérias em assassino e assassino em
pessoas sérias, pois, o que temos diante deste gesto é uma metamorfose de
explosões cósmicas diante de nossos olhos. Costumamos dizer que o amor é o mais
belo dos sentimentos, como se ele, não fosse efêmero e, muitas vezes, passam em
nossas vidas como um relâmpago e, em outras, como uma eternidade, e isso não
deixa de ser verdade. Entretanto, existe algo hoje em dia, que descongela ou
afirma essa premissa: nossa juventude atual. Pra essa ‘galera’, o amor é uma
varinha de condão que descongela o sentimento no instante em que ‘ficam’ com
outro (a).
Pra
essa ‘galera’ o amor é um sentimento que tem sua efemeridade no instante que
aparece outro (a), pra dar a tal da ‘ficada’, e cada pessoa que mergulha nessas
efemeridades diversas, deixam um novo ente, geralmente para os avôs criarem e,
logo, saem atrás de outra ‘ficada’: cada um só encontra no amor, o que fez
dele. Além disso, o significado do amor muda com o passar de uma boca pra
outra, pois, beijar na boca hoje em dia, nas baladas é questão de disputa entre
os jovens. Até aí, tudo maravilhosamente bem, pois, quem não gosta de beijar?
Eu adoro. O Problema é a tal ‘ficada’, que, deixa um novo ente, geralmente pra
os avôs aposentados dar conta.
Variam, também, os níveis de percepção dessa
efemeridade do amor na atualidade. Isso acorre, na verdade, dentro de um novo
paradigma delineado pelos meios de comunicações de massa, em especial, a
televisão, com todas as suas artes: novelas, programas de auditórios adultos e
infantis, filmes e etc., com suas artimanhas que, até mesmo a classe média que
tem certo acesso ao conhecimento, não é capaz de perceber as dimensões
ideológicas delineada pela sociedade de consumo inteiramente insuspeitas para
os leigos. Da mesma forma, o amor efêmero tem se consolidado como forma moderna
de relação, caso hoje, pra dar trabalho ao judiciário amanhã pra fazer o
divórcio. Por isso, não caso, ficar e beijar na boca é muito melhor. Sem filhos
inesperado, claro.
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*Jeorge
Luiz Cardozo é mestre em políticas públicas e desenvolvimento local sustentável.
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