O AMOR E O HUMANISMO
Por Jeorge Cardozo
Viver
é expandir, é iluminar.
Viver é derrubar
barreiras.
Saber que,
muitas vezes, nossa jaula somos nós mesmos, que vivemos polindo as nossas
grades, ao invés delas nos libertarmos.
Procuro descobrir, nos outros, sua dimensão,
única.
Sou coletivo.
Tenho o mundo
dentro de mim.
Um profundo
respeito humano.
Um enorme
respeito à vida.
Acredito nos
homens. Até nos vigaristas.
Procuro
desenvolver um sentido de identificação com o resto da humanidade.
Não tenho piscina se tenho o mar.
Por respeito a
cada ser humano em todos os cantos da terra, e por gostar de gente - gostar de
gostar-é que encontro em cada indivíduo o reflexo do universo.
As pessoas
chamam de amor ao amor-próprio.
Chamam de amor
ao sexo.
Chamam de amor a
uma porção de coisas que não são amor.
Enquanto a
humanidade não definir o amor, enquanto não perceber que o amor é algo que
independe da posse, do egocentrismo, da planificação, do medo, da necessidade
de ser vingativo, o amor não será amor.
A coisa mais
importante da vida seja não compreender a importância da vida, não se realizar.
O homem deve
viver se realizando.
O realizado
botou ponto final.
Não podemos
viver permanentes, grandes momentos.
Mas podemos
cultivar sua expectativa.
Acredito em
milagre.
Nada mais
milagre miraculoso que a realidade de cada instante.
Acredito no
sobrenatural.
O sobrenatural
seria o natural mal explicado, se o natural tivesse explicação.
Enquanto o homem
não marcar um encontro consigo mesmo, verá o mundo com prisma deformado.
E construirá um
mundo em que a luta terá prioridade.
Um mundo mais
luta do que luar.
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